terça-feira, 25 de novembro de 2008

Aura e Clarividência

Sobre o tema "Aura e Clarividência", postarei aqui algumas considerações
pertinentes:

1. Aura (do latim: "aura": "sopro de ar"): É o campo energético queaura1
apresenta-se em torno do corpo denso. Aparece à percepção parapsíquica
do clarividente como um campo luminoso mesclado por várias cores. Essas
cores refletem a qualidade dos pensamentos e sentimentos manifestados
pela consciência.
2. A aura apresenta várias camadas vibratórias correspondentes aos
diversos corpos (veículos de manifestação da consciência) por onde a
consciência manifesta-se nos vários planos.
3. Para facilitar, vamos dividi-la em três frequências básicas:
A. A aura do corpo físico, também denominada duplo etérico (Teosofia),
corpo vital (Rosacruz), pranamayakosha (Vedanta), holochacra
(Conscienciologia), corpo bioplásmico ou bioplasmático (pesquisadores
russos) ou simplesmente corpo energético (pesquisadores ocidentais). Essa
aura reflete apenas as condições do corpo físico no momento e suas
predisposições energéticas. Contudo, é bom lembrar que o soma (Grécia:
"soma": "corpo") é afetado diretamente pelo clima psíquico dos corpos sutis.
B. A aura do corpo extrafísico, também chamada de alma. É a aura do
corpo espiritual (Cristianismo; Paulo de Tarso, Cor. I , Cap. 15, vers: 44),
também denominado corpo astral (Teosofia), perispírito (Espiritismo),
psicossoma (Projeciologia), corpo de luz (Ocultismo), corpo psíquico
(Rosacruz), corpo bardo (Tibetanos), thanki (Chineses), kha (Iniciados
Egípcios) ou corpo não-físico (pesquisadores ocidentais). Essa aura reflete
as condições psíquicas e parapsíquicas da consciência. Reflete diretamente
as emoções do ser humano.
C. A aura do corpo mental, também chamada de aura mental ou aura dos
pensamentos. É a aura que reflete diretamente o clima interno de nossos
pensamentos e idéias. O corpo mental (Teosofia) também é denominado
mentalssoma (Conscienciologia), manomayakosha (Vedanta), corpo dos
pensamentos ou simplemente mente. Essa aura reflete o clima mental de uma
consciência. Nessa aura é possível perceber as formas-pensamento e suas
cores.
4. Obviamente que a foto Kirlian apenas mostra a repercussão energética
no soma e no duplo etérico, freqüências mais densas e passíveis de
mensuração. Acho que a disparidade entre as percepções de sensitivos e
das fotos em questão deve-se a que a foto Kirlian reflete principalmente o
duplo energético, enquanto que os sensitivos muitas vezes estão
percebendo a aura dos corpos mais sutis. Até mesmo entre sensitivos
existe diferenças nos níveis de percepção parapsíquica.
5. Na natureza tudo é energia. A matéria é energia condensada; a energia é
matéria em estado radiante. Logo, tudo é energia em graus variados de
densidade. Desde o sutil até o mais denso, tudo é energético e natural.
6. O estudo das capacidades parapsíquicas do ser humano não tem nada de
sobrenatural, pois são capacidades latentes e inerentes a todos os seres,
independentemente de raça, sexo, cultura ou religião. Sobrenatural é a
ignorância humana sobre a naturalidade da vida!
7. Muitas vezes, um sensitivo sem muitas informações técnicas para
embasar suas percepções, percebe coisas pelas vias telepáticas, intuitivas,
clariaudientes ou mediúnicas e chama-as de clarividência.
8. O fato de alguém apresentar percepções parapsíquicas desenvolvidas
não garante que ela seja inteligente ou desenvolvida espiritualmente.
Desenvolvimento parapsíquico não é desenvolvimento espiritual. Isso
explica porque alguns sensitivos são canalhas e até piores do que muitas
pessoas sem percepção nenhuma.
9. O desenvolvimento espiritual demanda esforço no trabalho de
aprimoramento consciencial, demanda crescimento interno e ampliação do
amor, lucidez, maturidade, alegria, modéstia, respeito, autoconhecimento,
paz íntima, generosidade, equanimidade e luz no coração. Tudo isso leva a
autêntica sabedoria, que não é encontrada em curso algum, nenhum guru
pode realizá-la por alguém, não é alcançada no estudo de livro algum, não
pertence a instituição humana alguma e nem é encontrada em meio a
fenômenos parapsíquicos sem o equilíbrio necessário a maturidade real.
10. Da mesma forma, o fato de alguém ser um pesquisador desses temas
não garante que ele seja uma maravilha de serenidade, amor e consciência
manifestados. Há muitos pesquisadores baseados apenas no intelecto
inferior. São refratários a inteligência superior, cósmica, abrangente, não
limitada por parâmetros convencionais de percepção. Ou seja, são
pesquisadores limitados. Não suportam manifestações de amor e alegria,
que para eles não passa de imaturidade emocional das pessoas. Na
verdade, muitos desses pesquisadores são covardes e têm medo de
exporem suas fragilidades internas mediante a abertura de seus corações às
ondas do amor. Conheço pesquisadores teóricos de várias áreas que
odeiam sensitivos desenvolvidos. Será por que os sensitivos têm na prática
o que o teórico só sonha na teoria?
11. De um lado temos os pesquisadores teóricos, que acham que sabem
explicar tudo, mas que não sentem nada praticamente em si mesmos. Do
outro lado, os sensitivos que não estudam para entenderem melhor os
mecanismos de suas percepções e vivências parapsíquicas.
O pesquisador necessita de grandes doses de modéstia, de abertura
mental, de ética e de generosidade em suas abordagens.
O sensitivo precisa de muito estudo, conhecimentos generalizados, boa
vontade em crescer e também de muita modéstia.
E os dois precisam muito (incluo-me nisso também) de um monte de luz no
coração, amor nos objetivos, alegria na manifestação diária e muito
discernimento em seus pensamentos, sentimentos e atos.
12. Clarividência (do latim: "clarus": "claro"; "Videre": "Ver"): É a
capacidade supranormal, parapsíquica, de perceber imagens
independentemente do concurso dos sentidos da visão normal (vidência).
Essa capacidade é anímica e natural (lembrando que vários animais
percebem auras e espíritos), não é mediúnica, pois reside na própria
capacidade dos chacras frontal e coronário, que por sua vez, estão
conectados as duas principais glândulas do sistema endócrino: pineal
(epífise) e hipófise (pituitária). Seres extrafísicos podem ajudar uma pessoa
a desenvolver a clarividência, incrementando energias no chacra frontal,
contudo, independentemente deles, o potencial clarividente é da própria
alma (faculdade anímica).
13. Para entendermos a clarividência, vamos ver como funciona a vidência
(visão normal, percepção visual natural).
Para vermos alguma coisa, dependemos da reflexão da luz em cima de algo.
Sem luz não conseguimos enxergar. É mais fácil explicar por exemplos:
- Se dispararmos um tiro de um revólver calibre 22 em cima de três alvos
diferentes, veremos repercussões diferentes na trajetória do projétil:
a) Bala calibre 22 X Uma parede de granito: a bala ricocheteiará. Será
refletida.
b) Bala calibre 22 X Um pudim de leite condensado: a bala atravessará o
pobre do pudim (aliás, isso seria um crime hediondo, inafiançável, destruir
pudim dá carma...)
c) Bala calibre 22 X Uma lista telefônica da cidade de São Paulo: a bala
ficará presa dentro da lista, pois a mesma, sendo bem grossa, absorverá o
impacto.
Usando esses exemplos como analogia, podemos dizer que a incidência dos
fótons (partículas luminosas) nos objetos se comporta de maneira
semelhante. Por exemplo:
a) A luz incidindo sobre um objeto denso, como a parede, o corpo humano
ou uma tela branca, será refletida. Havendo reflexão da luz, o objeto em
questão será percebido pela visão normal.
b) A luz incidindo sobre algo transparente, como uma placa de vidro, a
água ou partículas de água em suspensão na atmosfera (daí o surgimento
das cores do arco-íris) será refratada, atravessará aquilo. Esse é o motivo
pelo qual muitas pessoas que moram em prédios com portas de vidro estão
sempre batendo de frente nelas. Quando a luz atravessa um objeto fica
difícil percebê-lo pela visão normal.
c) A luz incidindo sobre um vidro fumê será absorvida (por isso esse vidro
é escuro).
Resumindo: a visão normal (vidência) depende da reflexão da luz em cima
de algo. Vidente é quem vê! Se você está lendo essas linhas, então você é
vidente (aquele que vê). Por uma questão de confusão semântica, muitas
pessoas chamam o clarividente de vidente.
14. Por motivos óbvios, o cego não é vidente. Entretanto, pode ser
clarividente.
Conheço um cego que percebe auras e espíritos facilmente. Ele só não
consegue ver as pessoas e os objetos físicos. Inclusive, recentemente no
meu programa da Rádio Mundial, uma ouvinte narrou no ar, que mesmo
sendo cega de nascença, conseguia perceber os objetos em seu quarto nos
momentos entre o sono e o despertar (estado alterado da consciência:
hipnopompia) e também percebia seres espirituais. Isso também pode
ocorrer nos momentos entre a vigília e o sono (estado alterado: hipnagogia).
15. Você que lê essas linhas é vidente e poderá ser um clarividente, caso
ative as energias do seu chacra frontal. O cego não é vidente, mas poderá
ser clarividente em alguns casos. Aliás, tudo isso é EVIDENTE!...
16. Se uma pessoa está vendo uma outra pessoa ou um objeto, isso é a sua
vidência normal. Porém, se está vendo uma aura, algo à distância ou um ser
espiritual, que não refletem a luz nessa dimensão densa, isso é
clarividência.
17. Às vezes, uma pessoa percebe algo à distância e parece que sua
percepção subdivide-se. Parece que metade dela está centrada no corpo e
a outra parte está "in loco" observando alguma coisa, como se estivesse
presente ali, mesmo estando distante daquele local. Essa não é uma
clarividência comum. É uma percepção mais complexa denominada
"clarividência viajora". Esse fenômeno muitas vezes acompanha estados
alterados de consciência, como o transe mediúnico e a projeção da
consciência, experiência fora do corpo (Parapsicologia), viagem astral
(Ocultismo), projeção astral (Teosofia), emancipação da alma,
desprendimento espiritual ou desdobramento espiritual (Espiritismo),
projeção da consciência (Projeciologia) ou projeção do corpo psíquico
(Rosacruz).
18. A clarividência refere-se ao momento presente. Se as imagens
percebidas pelas vias parapsíquicas referem-se às imagens do passado da
própria pessoa, isso é chamado de "retrocognicão" (do latim: "retro":
"atrás"; "cognição": "conhecimento"), popularmente chamada de "regressão
de memória". Isso pode ocorrer em relação ao passado dessa vida atual
ou ao passado relativo a vidas anteriores.
Se as imagens referem-se ao futuro (suposto, presumível, relativo), o
fenômeno é chamado de "pré-cognição" (chamado popularmente de
premonição). Se as imagens percebidas referem-se ao passado alheio ou
são relativas ao passado de algum objeto, ambiente ou situação, o
fenômeno é chamado de "psicometria" (do grego: "psico": "alma"; "metria"
- oriundo de "metron": "medida").
Resumindo:
- percepção de imagens no momento presente: fenômeno clarividente.
- percepção de imagens passadas (da própria pessoa): fenômeno
retrocognitivo.
- percepção de imagens futuras: fenômeno pré-cognitivo.
- percepção de imagens passadas pertencentes a alguém ou a ambiente e
objetos: fenômeno psicométrico.
19. Há um fator que altera as energias de alguém e pode dar grande
diferença na avaliação de sua aura: a presença de espíritos desencarnados
ligados à pessoa. No caso de espíritos densos (energias intrusas
perniciosas), a alteração energética é mais ostensiva. Já a ação de seres
espirituais avançados é naturalmente mais sutil e mais difícil de ser
percebida. Qualquer clarividente razoável pode falar com propriedade da
ação nefasta de espíritos desencarnados assediadores espirituais na aura
de alguém. Isso não é científico, mas é real.
20. Como foi dito antes, o estudo desses temas é natural. A existência de
vida além da vida é natural. Os espíritos são apenas seres humanos
extrafísicos. Portanto, não vejo como a abordagem natural em cima desses
temas jogue pelo ralo qualquer conceito espiritualista. Talvez jogue pelo
ralo a ignorância das pessoas sobre o mecanismos parapsíquicos. Porém,
explicar tecnicamente uma coisa não significa limitar a consciência de
ninguém a apenas essa nossa terceira dimensão (se considerarmos a
influência do tempo, quarta dimensão, dependendo do enfoque que alguém
coloque na abordagem) e jogar pelo ralo a existência de causas e
dimensões extrafísicas. Estudo tecnicamente tudo isso e continuo
espiritualista, cada vez mais, por tudo que já vivi em prática nessa área.
21. Na própria Ordem Rosacruz (AMORC), citada antes, há estudos
avançados sobre a aura humana, a projeção do corpo psíquico (sétimo
grau) e a sobrevivência da consciência após a morte. A abordagem lá é
natural, consciente, mas, espiritual em essência, além dos parâmetros
tridimensionais.
22. Não é possível (por enquanto) medir os pensamentos e sentimentos de
alguém através de fotos Kirlian. É possível apenas detectar suas
repercussões psicofísicas no soma. No entanto, alguém duvida de que
pensa e ama?
23. O objetivo desse longo texto é só clarear genericamente as informações
sobre esse tema. O estudo das fotos Kirlian é importante, principalmente na
prevenção de doenças. A percepção extrafísica dos sensitivos (quando
extirpada de toda distorção sensorial e da falta de interpretação correta)
também é importante, pois a percepção parapsíquica, quando bem dosada
por discernimento e amor, é capaz de transformar-se em ótima ferramente
para o crescimento consciencial da pessoa. É capaz de tornar-se um
poderosa alavanca evolutiva que permite o acesso a outras dimensões de
vida e a certezas inabaláveis sobre a imortalidade da consciência e a
interdependência dos seres, físicos e extrafísicos, na natureza.
24. Ainda há uma questão a ser colocada no estudo da aura: os chacras,
que já comentei em vários textos anteriores.

Fonte: grupo OS ¬7¨¬ ELEMENTOS

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