sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Nosso Lar, o filme - em breve!!

nossoLar

Nosso Lar, o fime

Já é uma realidade o cinema espírita.

Depois do grande sucesso do filme Bezerra de Menezes, o diário de um espírito, em janeiro passa a ser filmado pela Fox filmes, o longa metragem Nosso Lar, baseado na obra de Chico Xavier pelo espírito André Luiz.

Maiores detalhes da participação de Renato Prieto ao longo do mês.

http://www.nossolarofilme.com.br

A prática condicionada da negação

Estudos Espiritualistas

Capítulo 8 - Esclerecimentos Gerais22 - 6.A prática condicionada da negação
Retirado do livro ESTUDOS ESPIRITUALISTAS  Desvendando os Caminhos, de Ramatís (espírito) e Dalton (médium)www.consciencial.org

Desconheço, logo nego, é a prática marcante e o mantra humano da
atualidade. As correntes de pensamento humanas (moldadas pelas
matrizes da ciência, da religião e da arte, bem como pela conjuntura político-socio-econômica) competem entre si para quem seja o para-digma ideológico dominante da sociedade, muitas vezes por meio da negação ou da desconstrução de verdades e cânones alheios.


Quando nos referimos à religião, estamos incluindo os credos religiosos, as filosofias transcendentais, os sistemas esotéricos, as culturas místicas, as neociências conscienciológicas, as doutrinas espiritualis-tas diversas e os pacotes New Age outros, que arrogam para si várias formas de verdade, salvação, caminho e outros dogmas
condiciona-dores e bolorentos.

Dentre tais correntes de pensamento que se pretendem antimaterialistas, poucas priorizam, de fato, o amor universal e maxifraternidade, contrariando o que mais pregam. Poucas priorizam o ser humano, seu processo de autoconhecimento e inter-relacionamento, a ecologia terrestre, o panorama extraterrestre, a convivência harmônica com a Terra, com a humanidade e com os irmãos animais não-humanos.

Você não tem de pregar ou gritar aos quatro ventos, tentando ensinar o que e como se deve fazer. O melhor educador é o silêncio prático das boas obras, que não bate no peito, nem empina o nariz. A propaganda da prática confiante e serena é muito mais poderosa que o verbo envaidecido. A exemplaridade da sua conduta é o melhor conselho prático a ser transmitido aos que privam da sua companhia.

Você é o que come. Você é o que veste. Você é o somatório das influências de quem o acompanha intra e extrafisicamente, de onde anda, do que pensa e do que faz. A autocrítica severa, mas sadia, diante do auto-espelho consciencial, faz silenciar nossa voz ruidosa e orgulhosa, diante de si mesmo. Só assim deixamos o condicionamento
das frases prontas, clichês e chavões em voga e nos dispomos a ponderar, nos momentos das solitudes sadias de domingo, sobre quem somos e quem queremos ser.

Fechamos portas e janelas, desligamos o televisor, o rádio e o aparelho de som, a fim de conseguirmos escutar nossos pensamentos, abafados pelo automatismo social das correntes do pensamento (nãopensamento) humano.

Dalton/Ramatís - www.consciencial.org

Palestras Espíritas

Aranauam,

Compartilho alguns links recebidos por email:

PALESTRA Nº01 POSTURA ESPÍRITA(28/08/08)
http://www.4shared.com/file/59553756/97413f1a/Posturas_Espiritas.html
PALESTRA Nº02 A RESPOSTA PARA OS QUE NÃO CRÊEM(48)29/08/08
http://www.4shared.com/file/59099509/838d9e76/A_Resposta_Para_os_Que_Nao_Creem.html
PALESTRA Nº03 MOVIMENTO VC E A PAZ
http://www.4shared.com/file/59157132/d608f576/Quinto_Movimento_Voce_e_a_Paz.html
PALESTRA Nº04 A JUSTIÇA  DO AMOR  DE DEUS(1)
http://www.4shared.com/file/61131955/76e7513/A_Justica_do_Amor_de_Deus.html
PALESTRA Nº05  NINGUÉM MORRE 1º0908(1)PULOU PARA 58 BAIXAS
http://www.4shared.com/file/61242236/e2696d9e/Ninguem_Morre.html
PALESTRA Nº06  ANÁLISE HISTÓRICA DA MEDIUNIDADE DIVALDO(08) 03/09/08
http://www.4shared.com/file/61440653/bf00bddd/Analise_Historica_da_Mediunidade.html
PALESTRA Nº07 CASAMENTO E VIDA A DOIS(12)
http://www.4shared.com/file/61433393/b5eb43c4/Casamento_e_Vida_a_Dois.html
PALESTRA Nº08 Memória Cerebral e o Ser Espiritual(11)
http://www.4shared.com/file/61232544/f44950e0/Memoria_Cerebral_e_o_Ser_Espiritual.html
PALESTRA Nº09  CONVERSÃO ÍNTIMA(17) 06/08/08
http://www.4shared.com/file/61224626/56505e7f/Conversao_Intima.html
PALESTRA Nº10 – CD ENCONTROS COM CHICO XAVIER ( 22  )07/09/08
http://www.4shared.com/file/60961772/2366a991/Encontros_com_Chico_Xavier.html
PALESTRA Nº11  A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ESPÍRITA(08/09/08)
PARTE 1
http://www.4shared.com/file/59744162/52f36470/A_Evolucao_do_Pensamento_Espiritapart1.html
PARTE 2
http://www.4shared.com/file/59751120/d22f19da/A_Evolucao_do_Pensamento_Espiritapart2.html
PARTE 3
http://www.4shared.com/file/59773874/772d89e2/A_Evolucao_do_Pensamento_Espiritapart3.html
PARTE 4
http://www.4shared.com/file/59788405/1320c607/A_Evolucao_do_Pensamento_Espiritapart4.html
PARTE 5
http://www.4shared.com/file/59776126/dc5bd736/A_Evolucao_do_Pensamento_Espiritapart5.html
PALESTRA Nº12 – COMEMORAÇÃO DE 50 ANOS DA MANSÃO DO CAMINHO (DIVALDO)(22) 09/09/08
http://www.4shared.com/file/59149164/9fa3fa85/Mansao_do_Caminho.html
PALESTRA Nº13  O CÉU E O INFERNO RAUL TEIXEIRA(42)10/09/08
http://www.4shared.com/account/file/58625813/3fb3b37a/O_Ceu_e_o_Inferno.html
PALESTRA Nº14 TOXICOMANIA, VIOLÊNCIA E GUERRA(29)
http://www.4shared.com/file/57944742/e7d606d/Toxicomania_Violencia_e_Guerras.html
PALESTRA Nº15 MOMENTO ESPÍRITA 
VOL 1
http://www.4shared.com/file/57182848/e93cfefe/Momento_Espirita_Vol_01.html?dirPwdVerified=71fe60b5
VOL 2
http://www.4shared.com/get/57760839/121acd58/Momento_Espirita_Vol_02.html
PALESTRA Nº16  REFLEXÕES SOBRA A INTELIGÊNCIA
http://www.4shared.com/file/57701059/7dafa9a3/Reflexoes_Sobre_a_Inteligencia.html
PALESTRA Nº17 PALESTRA SOBRE A VIDA DE CHICO XAVIER
http://www.4shared.com/file/56735614/d4a8a9b/Francisco_Candido_Xavier.html?dirPwdVerified=71fe60b5
PALESTRA N°18 RAMATIS – SÁBIO OU PSEUDO SÁBIO ?:
http://www.4shared.com/file/63350384/25fb9cf9/Ramatis_Sabio_ou_Pseudo-Sabio.html
PALESTRA N°19 RICHARD SIMONETTI – A MEDIDA DA FELICIDADE
http://www.4shared.com/file/55867341/a4cba709/Richard_Simonetti_-_Felicidade.html?dirPwdVerified=71fe60b5
PALESTRA N°20 EDUCAÇÃO DOS FILHOS
http://www.4shared.com/get/24742134/889e0205/Educaco_dos_Filhos.html;jsessionid=31EB40B29AD4F342F2C60EA8895E4242.dc90
PALESTRA N°21 SERÁ JULGAR UM ERRO ? DE JACOB MELO
http://www.4shared.com/file/32275636/461f93d2/Sera_Julgar_Um_erro.html?dirPwdVerified=71fe60b5
PALESTRA N°22 MEDIUNIDADE COM CARLOS CAMPETTI
http://www.4shared.com/file/28933674/1e8b61f5/Carlos-Campetti-mediunidade.html?dirPwdVerified=71fe60b5
PALESTRA N°23 O SUICIDA PEDE AJUDA COM JACOB MELO(190)260908
http://www.4shared.com/file/28194600/6d93915e/O_Suicida_Pede_Ajuda.html?dirPwdVerified=71fe60b5
PALESTRA N°24  A DOR , COM CARLOS CAMPETTI(290)27/09/08
http://www.4shared.com/file/27938440/1006d5a9/A_Dor.html?dirPwdVerified=71fe60b5

A.D.

Oração Druídica

Druidas
A civilização celta floresceu nas ilhas britânicas.

Seus sacerdotes, os druídas, buscavam a espiritualidade na integração com a natureza.

A oração que se segue, chamada de A canção de Amergrin, surgiu em meio ao povo celta e influenciou as primeiras comunidades cristãs da Irlanda.

Em sua base está a convicção de que a natureza é o lado visível de Deus. Quando nos identificamos com ela, penetramos na intimidade divina e uma força misteriosa circula em nosso sangue.

Eu sou o vento que sopra pelos mares;
Eu sou o macho selvagem,
Eu sou a águia no penhasco,
Eu sou rápido como o gavião,
Eu sou o guerreiro de muitas batalhas,
Eu sou forte como uma lança,
Eu sou a ponta de uma espada,
Eu sou a pele do tambor que conclama à guerra,
Eu sou a corda da harpa,
Eu sou o campeão dos fracos,
Eu sou a vista da montanha mais alta,
Eu sou a sabedoria do poço mais fundo,
Eu sou o vencedor do dia e da noite,
Sempre vivi.
Já fui tudo!"


Postado por TEMPLARIUS in Templarius-Lux

Diferença entre Umbanda e Kardecismo

É comum a controvérsia de uns e de outros, quanto a Umbanda ser um "aspecto" ou modalidade do chamado Espiritismo dito de Kardec. Estes estudiosos parece que não estudaram a "coisa" como ela é e se apresenta.

Batem-se no ponto de que no Umbandismo existe a manifestação dos espíritos e no Espiritismo, também!

Todos sabem que quem particularizou o termo espiritismo foi Allan Kardec, para traduzir por ele certos ensinamentos dos espíritos. A palavra espírito se perde na antiguidade, dentro dos livros religiosos de vários povos, inclusive nos Vedas, dos Brahmas, no Livro dos Mortos dos Egípcios, nas obras de Fo-HY, um dos mais antigos sábios da China, na Bíblia de Moysés, na Kabala dos Judeus, nos evangelhos ditos de Cristo, etc...

Mas, que se deve entender realmente por espiritismo? Segundo Kardec, é a doutrina dos espíritos. Como vêem, pelo exposto, revelar a doutrina ou as coisas do espírito não foi privilégio nem de uns ou de outros. Diremos, pois, que a doutrina espírita ou Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os espíritos ou seres do mundo invisível, etc..

Estas relações, esta doutrina, que também traduzem as Eternas verdades, são tão velhas quanto a própria humanidade, porquanto podem ser identificadas nestes ditos antigos e sagrados livros das mais velhas religiões do mundo. Kardec codificou, isto é , propagou, apenas parte destas antigas verdades - reveladas pelos espíritos de acordo com a época - expressões de uma Lei, imutável, que vêm sendo confirmadas e ampliadas dentro das nossas Linhas de Umbanda, por grandes instrutores, espíritos altamente evoluídos, que consideramos como Orixás intermediários e Guias, que têm como missão precípua reconstituir as partes restantes, ou seja....o todo....

O que ressalta então, claramente do exposto?
Que há uma certa identidade entre o Espiritismo e a Umbanda.

Esta identidade se verifica, quanto à Doutrina, à manifestação e comunicação dos espíritos, pelo fator mediúnico, bem como pela parte científica, filosófica e moral, etc...Mas, sobrepõe-se logo, numa comparação, o seguinte: a Lei de Umbanda NÃO É o Espiritismo, apenas. Este, com todo seu conteúdo, e que faz parte da Umbanda, isto é, se integra ou se absorve nela, faz parte dela!

Na Umbanda, além da parte filosófica, científica, doutrinária e dos fenômenos da mediunidade, pela manifestação, desta ou daquela forma, dos espíritos, formando estas coisas, os atributos principais e tacitamente reconhecidos como particularizando a Escola Kardecista, tema Umbanda ainda, bem definido, o aspecto propriamente dito de uma Religião, pela Liturgia, Ritual, Simbologia, Mitologia, Mística, bem como pela Magia, Astrologia esotérica e outras correlações de Forças NÃO PRATICADAS no denominado espiritismo,e portanto inexistentes neste!


Cultos Afro-Brasileiras

Os cultos afro-brasileiros são sistemas de crenças herdados dos africanos, que foram afro trazidos como escravos para o Brasil a partir do século 16. A maior parte desses negros era proveniente da costa Oeste da África, onde predominavam dois grandes grupos: os Sudaneses e os Bantos.

Os sudaneses vêm da região do Golfo da Guiné, onde se situam hoje a Nigéria e o Benin. Pertenciam às nações Haussais, Jeje, Keto e Nagô, e foram os principais precursores do Candomblé.

Os bantos agregam as nações de Angola, Benguela, Cabinda e Congo. Dessas nações, herdamos, entre outros elementos culturais, a capoeira e a congada.
Os cultos religiosos trazidos por esses povos sincretizaram-se com o Catolicismo, dando origem aos chamados cultos afro-brasileiros.


Umbanda

A Umbanda é uma religião tipicamente brasileira. Na verdade, pode-se dizer que ela não existe em nenhuma outra parte do mundo. Além do sincretismo clássico entre a herança religiosa africana e o Catolicismo, a Umbanda absorveu elementos do Espiritismo kardecista, de modo que, no decorrer dos rituais, o fiel se comunica com espíritos desencarnados.

O sincretismo entre orixás e santos católicos é muito forte.
Veja as principais correspondências:

Euá - Nossa Senhora das Neves.
Iansã - Santa Bárbara.
Ibejis - Cosme e Damião.
Iemanjá - Virgem Maria, principalmente Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes.
Logum - São Miguel Arcanjo e Santo Expedito.
Nanã - Santa Ana, mãe de Maria.
Obá - Santa Catarina, Santa Joana D´Arc e Santa Marta.
Obaluaiê - São Lázaro e São Roque.
Ogum - Santo Antonio e São Jorge.
Oxalá - Jesus.
Oxóssi - São Jorge e São Sebastião.
Oxum - Nossa Senhora das Candeias e Nossa Senhora Aparecida.
Oxumaré - São Bartolomeu.
Xangô - São Francisco de Assis, São Jerônimo, São João Batista e São Pedro.


As práticas existentes dentro dos terreiros de Umbanda variam muito. Alguns demonstram uma ligação mais forte com o Espiritismo, outros se aproximam mais do Candomblé. Em comum, têm a força dos rituais, denominados giras, em que os filhos e filhas-de-santo entoam cânticos e dançam ao som dos atabaques.

As cerimônias geralmente acontecem à noite e se estendem madrugada adentro. Os espíritos que "descem" incorporam-se nos fiéis que estão participando da gira.

Aqueles que "recebem" os espíritos são chamados de cavalos. Durante a incorporação, o "cavalo" permanece inconsciente, e quem fala através dele é seu "guia", ou seja, a entidade espiritual a ele associada. Para auxiliar os cavalos, existem os cambonos, que ocupam papel relevante na hierarquia do terreiro. Mas a posição mais elevada cabe à mãe ou ao pai-de-santo, que é a pessoa responsável pelos trabalhos espirituais.


congaNos terreiros umbandistas, o ponto focal é o congá, altar profusamente enfeitado com flores, velas acesas e colares de contas coloridas, que simbolizam os diferentes santos e orixás.

No congá, imagens de Jesus, Nossa Senhora e santos católicos dividem espaço com estatuetas de pretos-velhos, caboclos, ciganos, marinheiros e outras entidades espirituais.

 

A hierarquia do terreiro

Babalorixás (Babalaô, quando homem, e Ialorixá, quando mulher)
- São os dirigentes.
Zeladores (jibonã e sidagã) - Auxiliam os dirigentes.
Ogã e Sambas - Tocam os atabaques e observam a disciplina.
Pais e Mães-Pequenas (Baba Mindim) - Assistentes do dirigente. Em geral, ajudam no trabalho de desenvolvimento da mediunidade dos filhos de fé.
Cambonos e coroados (feitos e / ou confirmados) - Prestam assistência aos cavalos, durante a gira.
Filhos de fé (aceitos) - São aqueles que se preparam para entrar em desenvolvimento.
Filhos de fé (em observação) - Freqüentam os trabalhos para o desenvolvimento de seus dons mediúnicos.


As sete linhas da Umbanda

A Umbanda se divide em sete linhas, ou "bandas", sendo que cada uma delas é consagrada a um orixá. Cada uma dessas divindades, por sua vez, comanda sete falanges.

Uma dessas falanges corresponde à vibração original do orixá (por exemplo: linha de Ogum). As outras seis falanges do orixá significam o cruzamento da energia original do orixá com as dos outros seis orixás (exemplo: a linha de Ogum Beira-Mar é o cruzamento da linha de Ogum com a de Iemanjá).

Temos assim um total de 49 falanges.

Como o orixá nunca incorpora no ritual da Umbanda, a função das entidades pertencentes às falanges é justamente descer à Terra e executar o trabalho ordenado pelo orixá. Elas são portadoras da força da divindade.

Existe ainda uma outra subdivisão, que diz respeito à faixa etária das entidades.

Desse modo, temos as crianças, os adultos e os velhos. Por exemplo: podemos ter uma criança de Xangô, um Caboclo de Oxóssi e um Preto Velho de Oxalá.

Os orixás que comandam as falanges são Iansã, Iemanjá, Ogum, Oxalá, Oxóssi, Oxum e Xangô.

Veja mais sobre os orixás e as entidades que integram as falanges da Umbanda:

Oxalá
Cor: Branca
Domínios: Todos os campos da natureza.

Oxóssi
Cor: Vermelha
Domínio: As matas.

Xangô
Cor: Marrom
Domínio: As pedras.

Ogum
Cor: Verde
Domínio: As estradas.

Iemanjá
Cores: Rosa e branco cristalino
Domínio: O mar e as águas em geral.

Oxum
Cor: Azul
Domínio: As águas doces.

Iansã
Cor: Amarela
Domínios: Ventos e Tempestades.

Nanã
Cor: Lilás
Domínio: Lama.

Obaluaiê
Cores: Preto e branco
Domínio: As cavernas.

Oxumaré
Cor: Azul claro
Domínio: As chuvas leves.

Tempo
Cor: Branco perolado
Domínio: As montanhas.

Exu
Cores: Preto e Vermelho
Domínio: Os descampados.

Pomba-gira
Cores: Preto e Vermelho
Domínio: Os descampados.

Exu-mirim
Cores: Preto e vermelho
Domínio: Os descampados.

Marinheiro
Cores: Azul e branco
Domínio: As emoções.

Boiadeiro
Cores: Marrom e Vermelho
Domínio: A força bruta.

Cigano
Cores: Todas do arco-íris
Domínio: A liberdade.

Baiano
Cores: Variadas
Domínios: A esperança e a coragem.

Caboclo
Cor: Verde
Domínio: A simplicidade.

Preto-Velho
Cor: Branco
Domínio: A sabedoria.

Criança
Cores: Variadas
Domínio: A pureza.

OBSERVAÇÃO: Essas correspondências, embora sejam as mais difundidas, podem sofrer variações em diferentes terreiros.


Oferendas Quando as entidades que compõem as diferentes falanges estão incorporadas, elas se prestam a aconselhar seus consulentes e a realizar alguns rituais. Nestas ocasiões, utilizam-se dos quatro elementos básicos da Natureza - ou seja, AR, TERRA, FOGO e ÁGUA.

É por isso que, muitas vezes, essas entidades solicitam cigarros, bebidas, alimentos. Cada item pedido corresponde a determinados elementos naturais.
Veja os exemplos:

Água e bebidas não-alcoólicas: Servem para a cura, pois simbolizam a força, o remédio e o poder gerador.

Bebidas alcoólicas: Pertencem ao elemento Fogo e permitem transmutar as energias.

Cachimbo, charuto ou cigarro: Une o Fogo, a Água, a Terra e o Ar, sintetizando, assim, os elementos de todas as linhas.


Quimbanda, ou as "linhas de esquerda"

Nunca se deve confundir o orixá com as entidades que integram sua Linha de Força.
A questão mais polêmica, sem sombra de dúvida, cerca o orixá Exu. Ele é uma força da natureza, imaterial e incorpóreo, como os demais orixás.

Dentro da Umbanda, a Hierarquia deste orixá denomina-se Quimbanda, recebendo ainda os nomes de Banda dos Exus e Falange dos Exus.

Na Umbanda, entende-se que este orixá e as entidades que fazem parte de sua falange atuam "à esquerda". Isso, porém, não significa que sejam de agentes do Mal!

Simplesmente, o orixá Exu - que erroneamente tem sido associado às forças diabólicas do ideário cristão - é uma força complementar às Linhas da Direita. Do mesmo modo que homem e mulher são opostos-complementares, e que tudo no Universo interage e se interpenetra, também as forças da "Direita" e da "Esquerda" se unem e se completam.

As entidades que constituem a Quimbanda são denominadas Exus, Pombas-giras e Exus-mirins. Têm missão cármica definida e trabalham no sentido de evoluir no plano espiritual, exatamente como os integrantes de todas as outras falanges.

Os Exus são responsáveis pelos trabalhos de proteção, além de terem energia vitalizadora e promoverem a desagregação de energias maléficas. Existe ainda um outro papel, muito delicado, que cabe aos integrantes desta hierarquia: é o de liberar o consciente e o inconsciente do fiel que estiver se preparando para desenvolver um trabalho mais ativo no terreiro.

As entidades de Quimbanda podem trazer à tona os traumas e os segredos reprimidos - conscientemente ou não - pelo "filho de fé".

Sendo assim, pode acontecer de os "cavalos" que estejam incorporando essas entidades de Esquerda usarem linguajar torpe ou adotarem comportamentos duvidosos. Nestes casos, deve-se entender que aquele não é o procedimento da entidade em si - na verdade, pode tratar-se de uma "faxina" no inconsciente do próprio médium.

É bom ressaltar, porém, que a natureza complexa da missão confiada aos espíritos da Quimbanda os torna bem mais difíceis do que as demais entidades. Sendo assim, é necessário ter muito CONHECIMENTO e, principalmente, DISCERNIMENTO, para lidar com essas forças.

A.D.

Texto recebido por email sem autor.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

INCORPORAÇÃO

1. Objetivo

Este artigo, desenvolvido de forma didática e estruturada, tem como objetivo apresentar aos médiuns, principalmente aqueles que se encontram em fase de desenvolvimento, os Mecanismos da Mediunidade de Incorporação, abordando o tema com a maior abrangência, detalhamento e simplicidade possíveis.


2. Introdução

A Umbanda tem como principal característica em seus fundamentos, a capacidade de trazê-los ao mundo carnal, junto à prática gratuita da caridade, através da manifestação mediúnica mais popularmente difundida como Incorporação.

Assim, entidades e guias que trabalham para e na Umbanda, manifestam-se via fenômeno mediúnico, que produz efeitos físicos (aqueles que as pessoas podem ver).

Tais fenômenos, que serão objeto deste artigo, foram a mola propulsora para a divulgação da Umbanda, além do fato de que a maioria dos médiuns umbandistas são médiuns de incorporação, daí a importância de estudar este tema.

3. Premissas

O caráter despretencioso deste artigo conta com as seguintes premissas de quem toma ciência de seu conteúdo :

• Toda e qualquer informação contida neste artigo tem caráter simplesmente elucidativo, sem a intencão de normatizar ou codificar o tema objeto;

• Alguns sub-temas aqui abordados, deverão ter os seus respectivos aprofundamentos em outras fontes bibliográficas, bem como em outros tipos de fontes idôneas (tradição oral, ensinamentos de mentores e/ou dirigentes)

• Para determinadas definições ou jargões aqui usados, pressupõem-se que o leitor já tenha um certo tipo de contato e conhecimento adquiridos, principalmente sobre a espiritualidade.

4. Tópicos

Os seguintes grandes tópicos serão abordados, à medida que o tema incorporação for sendo esmiuçado ao longo deste artigo :

• Incorporação – Definição

• O Médium e seus corpos

• Mediunidade

5. Incorporação

DEFINIÇÕES

De modo abrangente temos as seguintes definições sobre Incorporação :

A. [do latim incorporatione] – 1. Ato ou efeito de incorporar(-se). 2. O termo incorporação tem sido aplicado inadequadamente à mediunidade psicofônica, pois não tem como dois espíritos ocuparem o mesmo corpo. No entanto, alguns teóricos espíritas afirmam que a incorporação se dá quando o Espírito, ainda que sob o controle do médium, tem a liberdade de movimentar por completo o corpo do mesmo, o que seria também chamado de psicopraxia. (Espiritismo)

B. Ato em que o espírito desencarnado “entra” no corpo do médium para uma interação com os demais encarnados. O espírito do médium cede lugar momentaneamente para o espírito animador. Este sempre permanece no aparelho por algum tempo, sendo totalmente impossível uma incorporação mais duradoura.(Umbanda)

C. Fenômeno físico-espiritual produzido pela conjunção da (1) capacidade espiritual receptiva do médium, (2) das energias do ambiente e a (3) da capacidade de um espírito controlar as variáveis energéticas, produzindo pela aproximação físico-astral dos corpos médium-espírito, a manifestação física, por meio de gestos e palavras, da personalidade e seu modo de expressão do espírito manifestante.(Autor)

5.1. Incorporação

DEFINIÇÃO A

A definição purista espírita (Espiritismo) segue as diretrizes da codificação básica deixada por Allan Kardec que determina que um corpo físico não pode ser ocupado por um espírito que não seja o próprio proprietário, daí não ser possível que um outro espírito “habite”, mesmo que temporariamente um corpo que não seja seu, expulsando ou desalojando o seu verdadeiro dono.

Segundo esta definição, há apenas o mecanismo da psicofonia, em que há uma manifestação pela voz de um espírito, através do aparelho fonético físico de um médium.

Entretanto, o fenômeno da incorporação não tinha sido estudado por Allan Kardec, ele apenas deu linhas mais gerais sobre as manifestações mediúnicas, além disso a incorporação ao ser estudada apresenta facetas e detalhes que ultrapassam o limite estabelecido pela definição da psicofonia, daí não poder ser caracterizada simplesmente como uma categoria de psicofonia.

5.2. Incorporação

DEFINIÇÃO B

A definição mais comum e simplista encontrada nos meios umbandistas diz que a entidade “entra” no corpo físico do médium, assim que este último já tenha se afastado.

Mas, tal definição foi criada mais pelo empirismo (experiência vivenciada e observada, desprovida da teoria) do que propriamente pelo estudo sistemático do fenômeno.

Os mecanismos envolvidos num fenômeno tão complexo como a incorporação e a lógica refutam este simplismo, porque entre tal afastamento do médium e a posterior entrada de um espírito há um intervalo temporal (gap) que, por menor que fosse, criaria o descontrole motor do corpo físico que ficaria “vazio” e se desequilibraria, podendo chegar, por força gravitacional, ao chão.

Há porém, nesta simplificada definição, os fundamentos básicos que explicariam a verdadeira faceta fenomênica da incorporação, e que será objeto deste estudo.

5.3. Incorporação

DEFINIÇÃO C

Através de uma abordagem mais ampla é que foi desenvolvida esta definição. Contém pelo menos três agentes influenciadores neste fenômeno: médium, ambiente e espírito.

Cada um deles será abordado de modo mais detalhado e abrangente.

Destaca-se nesta definição o fato de que a personalidade do espírito atuante é apresentada de modo explícito enquanto ocorre tal manifestação e este ponto é muito importante para dar a credibilidade a todos de que ali não mais está o médium e seus modos, mas um outro ser manifestado, com características próprias e diferentes ao do médium.

Será esta a definição utilizada neste artigo.

6.O Médium

Como ponto inicial, após a preliminar definição, será abordado todo o universo que envolve o médium de incorporação, composto de seus corpos, centros energéticos, órgãos corpóreos, grau de consciência, a preparação para a reencarnação, entre outros sub tópicos.

6.1 Corpos

Qualquer espírito encarnado possui corpos astral, físico, espiritual e mental. Algumas correntes espiritualistas citam vários corpos, o número mais aceito no mundo são de três ou sete corpos.

Para efeito didático, este artigo assume os três corpos mais conhecidos e aceitos:

• Corpo astral ou Perispírito
• Duplo etérico – corpo semi-material e semi-espiritual
• Corpo físico

6.1.1 Corpo Astral ou Perispírito

Este corpo é formado pelo material espiritual encontrado no estágio evolutivo do espírito que o anima e sua forma e consistência são criadas e mantidas pelo padrão vibracional que a mente de seu dono é capaz de produzir.

Além de servir de molde para a construção do corpo físico, é a sede das emoções . Recebe e executa o Carma que são os impulsos programáticos e delineadores, provindos das memórias passadas visando o reajuste dos propósitos e ações da criatura dentro do que determinam os princípios evolutivos, atendendo a necessidade individual de cada ser.

Assim, o perispírito é moldado pela vontade e/ou capacidade que o espírito tem, mas o ambiente em que se encontra também influenciará este molde.

Este corpo é capaz de manifestar, energeticamente, o padrão mental do espírito no corpo físico, somatizando tais estados consciencionais. Razão essa que explica que determinadas doenças ou defeitos físicos possam aparecer em uma pessoa.

6.1.1.1 Corpo Astral ou Perispírito –

OS CHACRAS

chacra

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Ilustrações sobre os Chacras, suas localizações, cores e formatos

6.1.1.2 Corpo Astral ou Perispírito –
A AURA

A Aura é uma espécie de membrana energética produzida pelo corpo astral, através dos chacras e que reveste esse corpo. A Aura está a uma distância de alguns centímetros do perispírito.

Através dos pensamentos, ações e sentimentos, um espírito é identificado pelo seu nível evolutivo, pois a aura reflete-se através de padrões das cores. Quanto mais brilhantes e claras as cores, mais demonstra o equilíbrio espiritual, assim como quanto mais apagado a cor da aura, mais materializado se está.

A aura é o elemento responsável pela troca energética entre espírito e o ambiente.

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Ilustrações sobre o Aura, sua localização e padrões vibratórios

6.1.2 Corpo Etéreo

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O Corpo Etéreo ou Duplo Etérico é o corpo constituído de material semi-físico e semi-espiritual, isto é, é constituído de substâncias espirituais materializadas e substâncias físicas sutis.

Ele existe como ponte ou elo de ligação entre os corpos material e espiritual, codificando e decodificando ou materializando e espiritualizando as energias que se movimentam entre os dois planos, o físico e o espiritual.

Este corpo é formado no momento exato da fase inicial da reencarnação de um espírito e é destruído momentos após o desencarne de um espírito.

Seguindo Leis Universais Espirituais, em que todo elemento físico tem a sua contrapartida espiritual,

o Duplo Etérico é a contrapartida do corpo físico.

O Duplo Etérico ao redor do corpo física, feito uma nuvem luminosa (em azul, na ilustração abaixo)

6.1.2.1 Corpo Etéreo

PLEXOS

O Corpo Etéreo efetua a de ligação através de centros energéticos denominados Plexos, que nada mais são que cópias semi-materializadas dos Grandes Chacras. O número de Plexos, portanto, é idêntico ao dos Grandes Chacras, isto é, sete.

Os Plexos atuam diretamente no corpo físico através dos órgãos físicos e seus sistemas (digestivo, coronário, cerebral, sexual, glandular, entre outros).

Plexo

plexo copy

6.1.2.2 Corpo Etéreo

ECTOPLASMA

Este corpo semi-material produz uma substância tambén semi-materail chamada de Ectoplasma, que muitas vezes pode ser vista através de fotos.

Ectoplasma Significa: - (do grego ektos – por fora e plasma – da forma modelar)

O ectoplasma é substância amorfa, vaporosa, com tendência à solidificação e tomando forma por influência de um campo organizador específico a mente dos encarnados e desencarnados. Facilmente fotografado, de cor branca-acinzentada, vai desde a névoa transparente à forma tangível. O Ectoplasma está situado entre a matéria densa e a matéria perispíritica (duplo etéreo), pode ser comparado à genuína massa protoplasmática, sendo extremamente sensível, animado de princípios criativos, que funcionam como condutores de eletricidade e magnetismo, mas que se subordinam, invariavelmente, à vontade do medium, que os exterioriza ou dos Espíritos desencarnados ou não, que sintonizam com a mente mediúnica.O ectoplasma seria substância originária no protoplasma das usinas celulares. O Ectoplasma doado pelo médium depois da moldagem pelo processo de condensação, voltará à sua fonte por mecanismo inverso.(fonte : Centro Espírita Ismael)

O ectoplasma quando produzido é expelido através dos orifícios nasais, auditivos e bocal.

Nota-se que o ectoplasma pode ser utilizado nas manifestações mediúnicas de efeito físico, incluindo curas, cirurgias espirituais, entre outras.

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Ilustrações sobre a materialização do Ectoplasma

6.1.2.3 Corpo Etéreo

CAMPO MEDIÚNICO

Outro elemento importante gerado pelo Duplo Etérico é o Campo Mediúnico, que é uma espécie de Aura mais materializada e com propriedades magnéticas, contendo fluidos próprios e propícios às manifestações mediúnicas.

Quando, em sua preparação cármica para uma nova encarnação, o espírito pré-reencarnante ter escolhido ou sido compelido a melhorar-se pela mediunidade, seus corpos receberão uma camada adicional, o Campo Magnético, que o habilitará à mediunidade. Isto explica o porquê que todas as pessoas ter certo grau de sensibilidade mediúnica, mas nem todas pessoas são médiuns.

Este campo mediúnico permite que o médium sinta/pressinta vibrações sutis em um ambiente ou até mesmo a aproximação de algum espírito.

Este campo tem como propriedades:

- Receptor das energias sutis ambientais ou de espíritos
- Protetor contra investidas de baixas vibrações
- Serve como suporte básico para o desenvolvimento constante da mediunidade
- Reservar substancialmente energias que são utilizadas nos processos mediúnicos, evitando que o médium recorra aos seus estoques comuns de energias.

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Ilustração do Campo Magnético, em volta da aura e do duplo etérico e realizando as funções de proteção e reserva energética.

6.2 Corpo Físico

O corpo físico ou corpo somático é o veículo de expressão de um espírito com o mundo material. É constituído por energia condensada, isto é, energia que vibra em baixíssima freqüência. Este corpo é reflexo direto do corpo espiritual. Assim, qualquer desequilíbrio no corpo astral, o corpo físico refletiria através de doenças, desequilíbrios mentais, desequilíbrios orgânicos, gastos energéticos excessivos, etc.

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O corpo físico é constituído de órgãos que compõe vários sistemas, temos, então, o sistema respiratório, digestivo, ganglionar, etc.

Todo este organismo consome energia e é mantido através de processos respiratórios e alimentares, pelo lado material. Pelo lado espiritual este organismo físico é mantido pelo corpo astral, que envia-lhe energias sutis, através dos chacras ou centros energéticos.

O corpo físico é a manifestação física do espírito, seu padrão vibratório, seu carma e sua condição evolutiva.

É através do vaso carnal, que o espírito encarnado expressa a sua personalidade espiritual, limitada pelo impositivo material, ela tem campo restrito de expansão espiritual. A mediunidade e seus fenômenos propiciam certa ampliação nas percepções do espírito encarnado.

6.2.1. Corpo Físico

SENTIDOS FÍSICOS

O corpo físico é regido pelos cinco sentidos físicos básicos: visão, paladar, olfato, audição e tato.

Ele estaria praticamente limitado às sensações materiais se não existissem ligações com o plano espiritual, através da interação física do vaso físico com os outros corpos mais sutis.

Esta interação produz um sexto sentido ligado à mediunidade, sendo que a mais comum é a intuição que é a capacidade de sentir vibrações, mesmo à distância, sejam elas ligadas a fatos presentes, passados ou futuros. Esta capacidade pode ser mais bem desenvolvida quando a pessoa passa a dar a devida atenção e começar a “ouvir” esta espécie de voz interior que muitas vezes serve como alerta ou bússola nas escolhas a serem feitas.

6.2.2. Corpo Físico

APARELHO FONÉTICO

Um dos principais sistemas físicos existente no corpo, ligada à capacidade comunicativa de uma pessoa é o aparelho fonético. Este é capaz de emitir som, a voz, dando ao espírito encarnado a oportunidade de ser compreendido e interar com as demais pessoas.

Este aparelho, por essa grande capacidade, é um dos instrumentos mais utilizados nas manifestações espirituais, pela facilidade com que os espíritos comunicantes encontram de usá-lo.

Nos mecanismos da incorporação, a comunicação verbal é demasiadamente explorada pela forma simples e descomplicada de trazer as mensagens às pessoas.

6.2.3. Corpo Físico

APARELHO MOTOR

O aparelho motor, constituído principalmente pelos membros superiores (mãos e braços) e inferiores (pernas e pés) possibilita ao espírito encarnado a possibilidade de mover-se, além da capacidade também de expressar-se por gestos e movimentos. Através da locomoção e os gestos, o ser humano tem a capacidade de viver em sociedade e manter relações sociais.

Dentro do fenômeno da incorporação, outro conjunto muito utilizado em consórcio ao aparelho fonético, é o aparelho motor. Este possibilita que um espírito utilize-se do corpo físico de um médium e movimentá-lo, criando condições de expressões e comunicações.

6.2.4. Corpo Físico

GLÂNDULA PINEAL

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No corpo somático, existe uma glândula chamada Pineal, localizada no interior do cérebro, também chamada epífise do encéfalo.

Erroneamente pensa-se que a Pineal possa ser considerada a glândula material que seja o centro da mediunidade.

Mas, a Pineal é um dos pontos físicos importante para a interação entre o mundo material e o espiritual, porque ela converte impulsos eletromagnéticos em estímulos neuroquímicos.
Na mediunidade, esta glândula tem fundamental papel, uma vez que a mediunidade também é um atributo biológico, isto é, os corpos, inclusive o físico, têm preparo adequados para o mediunato.

6.2.5. Corpo Físico

RELAÇÃO ENTRE OS TRÊS NÍVEIS

Abaixo segue a relação existente entre os níveis que compõe o complexo instrumento do ser humano

Nível Espiritual

nivel

 

7. Mediunidade

Abaixo, algumas definições mais comuns sobre a Mediunidade:

1. Faculdade que a quase totalidade das pessoas possuem, umas mais outras menos, de sentirem a influência ou ensejarem a comunicação dos Espíritos. Em alguns, essa faculdade é ostensiva e necessita ser disciplinada, educada; em outros, permanece latente, podendo manifestar-se episódica e eventualmente.

2. É a faculdade que toda pessoa que sente, em qualquer grau, a influência de espíritos. É, portanto a capacidade de uma pessoa que serve de ponte de comunicação entre o mundo espiritual e material.

3. Natural aptidão para intermediar os Espíritos. É atributo do espírito, patrimônio da alma imortal.

4. A faculdade medianímica prende-se ao organismo; ela é independente das qualidades morais do médium, e é encontrada nos mais indignos como nos mais dignos. Não ocorre o mesmo com a preferência dada ao médium pelos bons Espíritos.

5. A mediunidade existe independentemente das condições morais da pessoa, entretanto, uma boa condição moral, pela lei de afinidade, facilita atrair Espíritos cada vez mais adiantados.

6. É um compromisso de espíritos muitos endividados; é a última chance, na expressão popular. Só se dá remédio melhor ao doente mais grave; à exceção de alguns poucos médiuns, que eu chamaria de raros, cuja vida é apostolar e que vêm na Terra em verdadeiras missões, nós outros, a grande maioria, somos constituídos de espíritos em reabilitação. Então eu diria aos companheiros de luta que a mediunidade é uma terapia que a divindade nos dá para o nosso reequilíbrio. Como somos criaturas muito frágeis sob muitos aspectos e vivemos numa cultura de muitas facilidades, tenhamos cuidado. Quando o médium parece estar ornado de apogeu, de facilidades, está em perigo. Quando ele está com desafios, está no mesmo trilho de Jesus.

(Divaldo P. Franco)

7.1. Mediunidade

CONCLUSÕES

Pelo que pôde ser verificado, conclui-se que:

• Apesar de qualquer pessoa ter certo grau de mediunidade, caracteriza-se como mediunidade aquela que produz de modo ostensivo, fenômenos de natureza espiritual verdadeiros.

• A mediunidade não é um dom que torna aquele que a detém, melhor ou mais poderoso que outras pessoas.

• É um compromisso que espíritos endividados, salvo exceções, assumem para redimir suas faltas, reequilibrando seu ser perante a vida e harmonizando suas energias através do trabalho árduo da mediunidade que é colocar em prática a caridade gratuita.

• Independente do grau de evolução espiritual ou elevação moral, a mediunidade poderá aparecer em uma pessoa.

•A mediunidade está ligada, também, aos aspectos orgânicos de um indivíduo independente de sua crença, raça, idade, classe social ou condição moral.

8. Incorporação

MODELOS SIMBÓLICOS

Este artigo já apresentou a definição da incorporação, os corpos existentes e suas interações e a definição geral de mediunidade. Tudo isso para introduzir conceitos que daqui para frente serão necessários para melhor compreensão dos mecanismos envolvidos na incorporação.

Serão apresentados quatro modelos que tentam explicar, por comparação simbólica o fenômeno da incorporação e para efeito didático, não será abordado neste momento o grau de consciência que existe no médium.

Estes modelos são meras hipóteses que procuram explorar qual seria a complexidade existente nos mecanismos da mediunidade de incorporação.

Em seguida, será discutido qual ou quais dos modelos melhor se adequariam ao processo de incorporação.

O fantoche
A marionete
A luva
O ventríloco

8.1.1. Incorporação

MODELO O FANTOCHE

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Este modelo simboliza a interação entre a (a) entidade manifestante, (b) o médium, (c) seus corpos e (d) as energias manipuladas.

(a) A entidade seria representada pelas mãos humanas da figura ao lado, simbolicamente na parte superior (maior elevação espiritual). Ela é quem faz o fantoche (o corpo do médium) movimentar-se de acordo com sua vontade, inteligência e capacidade.

(b) O médium fica à mercê da vontade da entidade, obedecendo-a mecanicamente.

(c) Os corpos do médium são representados pelo fantoche e sua sombra. O fantoche é o corpo físico e a sombra seria o perispírito afastado.

(d) As energias seriam os fios que unem os chacras da entidade e os corpos do médium. Essas energias fariam contato entre entidade e os chacras, plexos e órgãos do médium.

8.1.2. Incorporação

MODELO A MARIONETE

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Este modelo simboliza a interação bem mais próxima entre (a) a entidade manifestante, (b) o médium, (c) seus corpos e (d) as energias manipuladas.

(a) A entidade seria representada pela mão humana da figura ao lado, ela é quem faz a marionete (o corpo do médium) movimentar-se de acordo com sua vontade, inteligência e capacidade, para tanto, ela “entra” com o seu corpo espiritual, no corpo físico do médium.

(b) O médium fica à mercê da vontade da entidade, obedecendo-a mecanicamente

(c) Os corpos do médium são representados pela marionete. A marionete é o corpo físico e a parte cinza seria o perispírito.

(d) As energias estariam no ponto de contato entre a mão (entidade) e os corpos do médium.

8.1.3. Incorporação

MODELO A LUVA

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Este modelo simboliza a interação bem mais próxima entre a (a) entidade manifestante, (c) o corpo físico do médium e (d) as energias manipuladas.

(a) A entidade seria representada pela mão humana da figura ao lado que ocupa o interior da luva, ela é quem faz a luva (o corpo do médium) movimentar-se de acordo com sua vontade, inteligência e capacidade, para tanto, ela “entra” com o seu corpo espiritual, no corpo físico do médium. A mão seria a inteligência e a luvas o meio pelo qual a mão se manifesta.

(b) O médium fica à mercê da vontade da entidade, obedecendo-a mecanicamente

(c) O corpo físico do médium é representado pela luva que se molda à vontade do espírito manifestante.

(d) As energias seriam manipuladas no espaço existente entre a mão e a luva, ou seja, haveria uma interação energética muito próxima entre espírito comunicante e corpo físico do médium.

8.1.4. Incorporação

MODELO O VENTRÍLOCO

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Este modelo simboliza a interação próxima entre a (a) entidade manifestante, (b) o médium, (c) seus corpos e (d) as energias manipuladas.

(a) A entidade seria representada pelo ventríloco que se coloca logo atrás ao corpo físico. Ela colocaria uma de suas mãos (simbolizando certo controle motor) por dentro do corpo físico, exercendo sobre ele, sua vontade.

(b) O médium fica à mercê da vontade da entidade, obedecendo-a mecanicamente

(c) O corpo físico do médium é representado pelo boneco que recebe comandos motores, se movimentando de acordo com a vontade do espírito atuante.

(d) As energias estariam transitando entre o ventríloco (espírito) e o boneco (corpo físico).

8.2. Incorporação

ANALISANDO CADA MODELO

A partir dos modelos hipotéticos apresentados, em que cada um propõe, por meio de simbologia comparativa, explicar o fenômeno da incorporação, este artigo pretende abordar cada modelo determinando pontos favoráveis e desfavoráveis de cada um deles

8.2.1. Incorporação

ANALISANDO CADA MODELO
O fantoche

Este modelo tem como ponto favorável o fato de explicar tanto o fenômeno mediúnico da incorporação (espírito desencarnado manifestado num corpo físico) quanto o outro fenômeno mediúnico denominado de Transe (Orixá manifestando suas características através do uso de um corpo físico) – este fenômeno será abordado em outro tópico, como apêndice, neste artigo para efeito de diferenciação entre incorporação e transe.

Neste modelo não há a “entrada” do espírito no corpo físico do médium, há apenas o uso à distância do corpo físico através da manipulação e ligação energética de duas personalidades (entidade e médium) por meio dos chacras, plexos e órgãos.

Por outro lado, essa distância existente propicia possíveis problemas de comunicação e controle por parte da entidade manifestante, que teria dificuldades em dominar toda a complexidade do fenômeno. Sendo assim, a participação do médium seria fundamental, apesar de afastado ligeiramente, teria ainda certo controle sobre seu corpo físico.

Não havendo a entrada da entidade, não haveria problema para explicar o fato que um corpo físico foi feito apenas para um espírito encarnante. Entretanto, o fenômeno seria equivocadamente chamado de incorporação, já que de fato não existe a incorporação física ou entrada no corpo físico pela entidade.

8.2.2. Incorporação

ANALISANDO CADA MODELO
A marionete

Este modelo tem como ponto principal o fato de mostrar que o espírito manifestante “entra” no corpo físico do médium enquanto que este está afastado. Também demonstra, neste modelo, que as feições faciais e os movimentos motores do corpo físico, passam a ser da entidade.

Como ponto desfavorável, este modelo não consegue explicar que o que acontece entre os momentos de afastamento do médium (e sua posterior perda de controle motor) e a aproximação da entidade (e seu posterior domínio sobre os controles motores do corpo físico “emprestado”).

Tal instante (ou gap) poderia levar à queda do corpo físico ao chão. Também, como fator desfavorável, este modelo contrapõe-se em relação de que um corpo físico só pode ser habitado pelo espírito “dono” e mais ninguém.

8.2.3. Incorporação

ANALISANDO CADA MODELO
A luva

Este modelo tem como característica mostrar que o espírito manifestante “entra” no corpo físico do médium enquanto que este está afastado. Também demonstra, neste modelo, que as feições faciais e os movimentos motores do corpo físico, passam a ser da entidade, significando que o controle é maior do que no modelo Fantoche.

Como ponto desfavorável, este modelo não consegue explicar que o que acontece entre os momentos de afastamento do médium (e sua posterior perda de controle motor) e a aproximação da entidade (e seu posterior domínio sobre os controles motores do corpo físico “emprestado”).

Tal instante (ou gap) poderia levar à queda do corpo físico ao chão. Também, como fator desfavorável, este modelo contrapõe-se em relação de que um corpo físico só pode ser habitado pelo espírito “dono” e mais ninguém.

8.2.4. Incorporação

ANALISANDO CADA MODELO
O ventríloco

Assim como o modelo Fantoche, este modelo tem como característica demostrar que o espírito manifestante não “entra” no corpo físico do médium enquanto existe a incorporação. Ele atua através da ligação chacra-chacra (espírito e médium) dominando de modo imparcial o controle motor do corpo físico. O modelo também sugere que a transmissão do pensamento da entidade através do aparelho fonético do corpo físico do médium é feita como se a entidade estivesse “ditando” as palavras para a mente do médium e este transmitiria isso pela fala, caracterizando que mais de uma modalidade mediúnica estaria presente durante a incorporação: a irradiação intuitiva.

Como ponto desfavorável, este modelo demonstra que a entidade teria controle parcial sobre o corpo físico do médium e nem mesmo as expressões faciais estariam fielmente representando a vontade da entidade.

8.3. Incorporação

CONCLUSÕES PARCIAIS

Pôde-se observar que os modelos hipotéticos não explicam totalmente o fenômeno da incorporação, uma vez que o elemento “grau de consciência mediúnica” não foi considerado neste momento, para efeito de compreensão. Também, esses modelos servem apenas para uma comparação simplista de um processo bem mais complexo que é a incorporação.

Se alguns modelos estiverem mais próximos da realidade que os outros, isso vai depender do nível de interação entidade-médium. Se os modelos Fantoche e Ventríloco forem os mais realistas, pode-se afirmar que não existe a incorporação (entrada do corpo epiritual da entidade no corpo físico do médium), entretanto, como se explicaria as mudanças comportamentais e físicas no corpo físico do médium?

Para responder a esta pergunta, a partir de agora será abordado o tema “grau de consciência mediúnica”.

9. Grau de Consciência Mediúnica

Grau de consciência mediúnica, como definição, é a medição da capacidade do médium sentir, presenciar e participar, de modo consciente (ter ciência de que algo ocorre), de um processo mediúnico e isso depende de inúmeros fatores.

Esta medição tem a seguinte macro-escala:

• Consciência Total

• Semi-consciência ou Consciência Parcial ou Semi-inconsciência

• Inconsciência Total
Nesta macro-escala de consciência, há variantes que determinam estágios intermediários entre um e outro grau, isto é, existem processos de incorporações situados em um ou outro grau de consciência dependendo de diversos fatores influenciadores sobre o fenômeno mediúnico. Estes fatores serão abordados adiante.

Pode-se perceber que não existe uma linha divisória exata entre os três principais graus de consciência, mas sim há interpolação ou interação entre um e outro grau de consciência (zona de interação).

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O dado sobre o percentual apresentado, na figura, foi colhido através da observação do fenômeno sobre o próprio autor e sobre outros médiuns, através da pesquisa de campo ao longo dos anos e de informações colhidas em livros que se dedicaram, de modo sério e metódico, ao assunto.

Percebe-se, portanto, que a maioria das manifestações mediúnicas da incorporação está situada próxima a um grau maior de consciência. Esta afirmação não quer dizer o mesmo que há mais médiuns conscientes do que inconscientes, quer dizer sim que a maioria dos médiuns tem mais incorporações próximas da consciência total do que das inconscientes.

De 85 a 95% de todas as incorporações que ocorrem há certo grau de consciência envolvida, isto é, o médium neste momento está interagindo nas incorporações.

Com isso o artigo quer afirmar que não é o médium que detém o grau de consciência, mas quem detém ou determina isso é o complexo conjunto de fatores envolvidos no fenômeno da incorporação (médium, energias, ambiente, entidade).

Retirado do site: TUCT - TEMPLO DE UMBANDA CABOCLO TUPI

A Transcendental Mediunidade de Efeitos Físicos

por Carlos de Brito Imbassahy - http://aeradoespirito.sites.uol.com.br/

Na epígrafe do seu livro “Recherches sur la Médiumnité” Gabriel Delanne
transcreve um pensamento de Kant que ouso traduzir:

Breve, e o tempo se torna próximo, chegar-se-á a demonstrar que a alma
humana pode viver desde esta existência terrena, em comunicação estreita e
indissolúvel com as Entidades imateriais do mundo dos Espíritos; será obtido
e provado que este mundo atua indubitavelmente sobre o nosso e lhe comunica
as influências profundas das quais o homem atualmente não tem consciência,
mas que reconhecerá mais tarde.

Immanuel Kant, filósofo alemão de Königsberg destaca-se por três grandes
temas que abordou: A Crítica da Razão Pura (penso logo existo), Fundamentos
da Metafísica dos Costumes e, com especial atenção para o lado crítico
filosófico, o seu trabalho relativo à Imanência e o Transcendentalismo que
resultou na consideração de que ele teria criado a Escola Transcendentalista
onde, provavelmente, teria reafirmado sua posição de A Religião nos limites
da simples razão.

Ora, Kant falecera em 1804, praticamente meio século antes de A. Kardec
tomar conhecimento das mensagens mediúnicas que redundaram na sua grandiosa
obra da Codificação Espírita. Como tal, não poderia se anteceder aos
conceitos espíritas.

Por outro lado, o mestre lionês veio a falecer em 1869, exatamente na época
em que a rainha da Inglaterra convocara um grupo de cientistas britânicos
para provar que o “fantasma” (ghost) não existia e que tudo não passava da
criação da mente humana, a fim de que ela pudesse pôr termo às aparições dos
castelos medievais da sua coroa.

Com isso, quando Kardec escreveu “O Livro dos Médiuns” dedicado à apreciação
dos aludidos fenômenos considerados transcendentais de comunicação com os
“mortos” o grupo inglês de pesquisas ainda não tinha tomado pé da situação,
motivo pelo qual Kardec não pôde tirar suas conclusões a respeito das
descobertas feitas dentro dos fenômenos hoje conhecidos como ectoplásmicos e
que Kardec denominou de “fenômenos de efeitos físicos”.

Por isso, talvez, ele não tenha dedicado maiores atenções aos mesmos,
limitando-se a considerar a existência dos médiuns em questão, apenas, numa
parte do capítulo XIV do referido livro.

Quando as Entidades espirituais nos disseram que poderíamos constituir um
grupo de trabalhos para pesquisas ectoplásmicas, a primeira coisa que fiz
foi sair em pesquisa de literatura que me pudesse dar uma base de estudos a
fim de não entrar como neófito nos trabalhos que deveríamos realizar.

Assim foi que encontrei uma obra do Monsieur Dussard (1905) editada em
francês onde ele transcrevia todo o arquivo da Sociedade Dialética de
Londres (London’s Dialectical Society) relativo às pesquisas de Sir William
Crookes, inclusive com depoimentos dos participantes do grupo de trabalhos e
dentre eles o de Sir Cromwell Flewetwood Edington Varley, famoso engenheiro
eletrônico que construiu o primeiro cabo submarino de telefonia entre
Londres e Nova Iorque, além de ter criado a célula foto-elétrica primitiva
para controlar a saída e entrada dos “fantasmas” na cabine onde estava o
médium e demais aparelhagem de controle usada durante as pesquisas.

Foi em seu depoimento que encontrei a explicação para o emprego do termo
“ectoplásmico” usado inicialmente por Ch. Richet – sem citar a origem – para
definir os aludidos fenômenos hoje utilizados por muitos com impropriedades
atribuindo-o ao fisiologista francês da Sorbone.

O que Varley informa é que uma Entidade materializada a partir da
mediunidade de Dunglas Home teria informado que tirava do ectoplasma celular
orgânico – com destaque para as células dos vegetais – a energia para
produzir tais fenômenos.

Evidentemente, não poderia ser o próprio ectoplasma estudado em Citologia
que entraria em jogo porque, senão a célula da qual ele fosse retirado
sofreria sérios danos; no caso, dentro da concepção quântica do fenômeno
físico, o que se aduz é que a energia fornecida pela catálise mediúnica é
produzida pela vibração do ectoplasma celular, assim como um som pode ser
obtido a partir de uma corda de violão sem que a corda saia do instrumento.

No entanto, há gente garantindo que o ectoplasma dos fenômenos é aquela
réstia luminosa que se interpõe entre o médium e a aparição no momento da
foto, quando, na verdade, o que a câmera fotografa é a própria atmosfera
mais densa iluminada pelo seu próprio flash.

Torna-se, pois, importantíssimo que se analise tal tipo de fenômeno sob uma
observação científica rigorosa para que não se emita tolices a seu respeito.

Quando a energia ectoplásmica cria uma corrente entre o médium e a
materialização, ocorre um fenômeno idêntico ao sonoro, em que o ambiente
fica impregnado pelas ondas acústicas emitidas, capazes de quebrar, até,
copo de cristal, todavia, o som, ali, é apenas representado por uma onda
quântica de energia que se propaga através do meio ambiente. Ninguém
fotografaria essa onda sonora: o resultado não mostraria nada porque sua
intensidade não modifica a camada de ar como ocorre com os fenômenos de OEM,
com vibrações superiores a 1 megahertz. O próprio campo que envolve fios
elétricos de alta tensão cria uma aura em seu entorno, por vezes visível, em
fios expostos ao tempo, durante tempestades.

Nas ditas “sessões de materialização”, para que o fenômeno se torne possível
é criada uma nova densidade ambiental facilmente percebida pelo tato, pois
a região atingida pela criação do campo parafísico propício ao fenômeno se
esfria e torna-se mais denso, motivo pelo qual reflete a luz do flash da
máquina fotográfica. E o curioso é que esta camada mais fria fica acima da
camada inferior mais quente, contrariando o princípio físico da gravidade.

Outra coisa que nosso grupo pôde constatar é que o fenômeno se apresenta de
modo bipolar, como a eletricidade, havendo necessidade da presença de outro
médium no ambiente, além do que produz o fenômeno, para que a energia
ectoplásmica funcione, tal como a elétrica através dos aparelhos que
movimenta e atua.

O provável é que nas demais sessões já realizadas, sempre, deveria haver
outro médium, sem que fosse detectado pelos observadores.

Os espectrômetros são muito importantes nessas pesquisas, pois eles são
capazes de registrar a presença do aludido “fantasma” que, ao se
materializar, aumenta o campo energético do ambiente na região em que ele se
forma; no caso da mistificação, não haverá nenhum aumento porque o
mistificador já é componente do campo ambiental, sem acrescentar nada a ele.

Geralmente, usados por quem saiba, inicialmente, estes aparelhos têm que ser
zerados em decorrência dos campos criados pela fiação elétrica do cômodo
onde vá ser realizado o trabalho, a fim de que possa registrar qualquer
alteração havida sem necessidade de maiores cálculos, ou seja, bastando a
leitura direta dos seus valores.

Uma das características essenciais dos trabalhos de materializações, como
dissemos, é o esfriamento das camadas superiores do ambiente sem que os
aparelhos registrem nenhuma variação energética de campo, o que significa
dizer que, apesar de estarem sob ação das radiações ectoplásmicas, os campos
energéticos não variaram. E o curioso é que um ventilador não influi na
atmosfera mais fria, o que demonstra que não é o ar, mas algo estranho que
faz este ambiente ficar com temperatura mais baixa. Dá para sentir frio,
mesmo no verão.

Os aparelhos também não registram nenhuma variação cinética no movimento
anômalo de objetos, mas, tão logo uma aparição se faz presente, mesmo que
seja o de uma simples mão com uma folha fosforescente, imediatamente, o
aparelho registra um aumento de campo como se ali tivesse entrado uma nova
fonte.

Se uma pessoa presente se move, o aparelho registra a modificação do campo
produzido pela presença dos participantes, o que evita que qualquer deles
possa atuar na fenomenologia.

Também nada se registra durante o fenômeno de tiptologia, quando eles estão
escrevendo por batidas. A conclusão óbvia, portanto, é que os Espíritos
presentes não podem ser detectados pelo aparelho senão quando se
materializam, ou melhor, se revestem de forma material aparente.

Crookes foi obrigado a usar recursos os mais diversos para não permitir que
fosse enganado por mistificações, mas, em sua época, não existia a condição
atual de que se dispõe e ele foi o único que usou de controles energéticos
para comprovar a verdadeira existência do fenômeno em si, com ajuda da
aparelhagem montada por Varley.

Pena é que Kardec não pudesse tomar ciência dos resultados de suas pesquisas
e tirar suas próprias conclusões doutrinárias.

Em 1874, depois de mais de seis anos de pesquisas, coadjuvado pelos mais
importantes cientistas do reino em sua época, William Crookes inicia seu
relatório à rainha Victoria dizendo:

“Se Vossa Majestade me convocou para provar que o fantasma (ghost) não
existe, sou obrigado a dizer que ele existe”.

E está encerrada a sessão.

* * *

Fonte: Carlos de Brito Imbassahy - http://aeradoespirito.sites.uol.com.br/

Essências Florais para Limpeza, Purificação e Proteção

Os Florais – essências obtidas a partir da solarização ou fervura de flores –  são muito conhecidos como auxiliares em tratamentos de diversas questões:mentais,emocionais, espirituais e físicas. image005

Com a expansão e conhecimento das essências, atualmente podemos utilizar seus benefícios também para harmonizar e purificar ambientes: sua casa, seu trabalho, aposento específico, entre outros locais – além de utilizar para si mesmo (a).


Indicações de Uso Ambiental:

Para você mesmo (a) fazer seu floral é simples: encomende numa farmácia de manipulação a essência desejada e, num frasco borrifador, use 8 gotas de floral para 1/2 copo de água mineral. Se quiser acrescentar álcool de cereais (1 colher de café) para evaporação mais rápida, fique a vontade. Para aqueles que conhecem aromaterapia, o uso conjunto de florais com óleos essenciais pode ser uma excelente idéia!
Procure fazer seu floral ambiental no momento de uso.

Abaixo você pode consultar uma lista de flores que possibilitam o uso purificador. Contamos com inúmeros Sistemas Florais e cada um deles oferece flores que vão auxiliar a limpeza, purificação e proteção em diversos aspectos. Escolha abaixo o sistema que deseja utilizar e conheça algumas essências indicadas para estas finalidades:

Florais de Saint Germain
*Allium - Limpa e remove energias mal qualificadas trazendo harmonia e leveza ao ambiente. Pode ser usado para retirar vibrações deixadas em ambientes ou para proteção das pessoas que circulam pelo local.

Chapéu de Sol – Afasta a energia da inveja, a forma pensamento que gera o despeito e a competição. Muito útil para pessoas ou ambientes que estão em destaque e sentem necessidade de se proteger desta vibração competitiva.

Erbum - Resgata e harmoniza qualidades sutis da alma, traz docilidade para a vida, maior harmonia interna e externa.

Incensum - Eleva o padrão vibratório, auxilia na limpeza e purificação de pessoas e ambientes, mantém a vibração elevada ou traz a elevação com seu uso contínuo.Indicado para locais que possuam energia densa, locais de discussões constantes ou mesmo relacionamentos difíceis e conflitantes.

Lírio da Paz – Afasta a negatividade e possibilita a remoção de obstáculos de maneira amorosa e compreensiva. Traz a proteção natural e a conexão com as fontes de energia superior.

Patiens - Desenvolve as qualidades da paciência e calma, aumenta capacidade de raciocínio sem perder o senso de ordem. Ajuda a separar a vida sentimental da profissional e manter suas áreas de forma saudável.

Rosa Rosa - Energiza o ambiente com amor incondicional e hamonia. Traz entendimento e reciprocidade de maneira amorosa, ausentando os conflitos e sofrimentos. Ideal para ambiente familiar.

São Miguel– Floral de proteção – afasta a negatividade emitida por outras pessoas e proporciona limpeza, promove a determinação e o ânimo para ultrapassar obstáculos e desvencilhar de problemas consecutivos.

Varus - Essência floral indicada para os que vivem no conflito da vida idealizada e da vida diária das obrigações. Varus leva as pessoas a desempenhar suas tarefas e deveres diários de forma natural sem destruir os seus sonhos, auxilia a nivelar a energia de locais competitivos e equilibra sutilmente a convivência.

Florais de Bach
Gentian – Para trazer ânimo e novo incentivo, possibilita um ambiente seguro para que ultrapassem os obstáculos diários.

Gorse – Ideal para ambientes onde residem ou permanecem pessoas enfermas, trabalha tanto quem tem a enfermidade quanto quem cuida dessas pessoas. Promove a limpeza e a tranqüilidade, eliminando cansaço e tristeza.

Clematis – Para ambientes desanimados e cansativos. Trabalha a sonolência e a indolência, pessoas ociosas e desanimadas. Promove o despertar, a alegria e a consciência.

Olive – Para a exaustão, locais repletos de pessoas cansadas, esgotadas física, mental e emocionalmente. Traz o relaxamento e a paz para que tenham força de continuarem seu dia-a-dia.

Elm – Ideal para locais ou estabelecimentos solidários, que lidam com grande número de pessoas carentes e tendem a carregar ambiente de tristeza ou carência excessivos. Possibilita força e encorajamento.

Crab Apple – Floral de Limpeza. Ideal para purificação geral de pessoas e ambientes.

Florais de Minas
·        Artemísia – Purificação de corpo físico, mental e espiritual – ideal para situações de emergências onde a vibração mal qualificada dificulta o entendimento.

·        Ageratum – Purificação e limpeza para sonhos. Ideal para aplicar no quarto de dormir e promover o descanso noturno

·        Lácrima – Limpeza de pessoas que freqüentam ambientem de ensino, facilitam a sutileza e a compreensão.

·        Pinus – Remove mágoas passadas ou impressões que estejam impregnadas no recinto, de vivências e erros passados ou antigos.

·        Silene – Promove a limpeza e purificação de relacionamentos e atitudes pessoais, ideal para lar onde ocorram conflitos e discussões.

·        Malus – Limpeza e proteção geral, em qualquer pessoa ou ambiente. Suavemente remove energias conflitantes.

·        Incensus – Limpeza espiritual

·        Millefolium – Limpeza emocional



Informações Importantes:


·        Não esqueça de limpar e/ou purificar os ambientes e posteriormente proteger com uma essência específica ou mesmo um método de sua preferência.

·        Para aprender o uso correto dos aromas e florais você pode fazer um curso de Florais ou pesquizar pela internet, em Aromaterapia. 

·        Não deixe de pesquisar e estudar o assunto antes de utilizar ou recomendar essa terapia.

 

A.D.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O que é apometria?

HISTÓRIA:

CRIADOR: Quem primeiro experimentou, no Brasil o desdobramento induzido por um operador encarnado foi o Dr. LUIZ RODRIGUES, farmacêutico/bioquímico, natural de Porto Rico, radicado no Rio de Janeiro. O Dr. LUIZ RODRIGUES chamava sua técnica de Hipnometria.

Durante o ano de 1965, esteve em Porto Alegre, um psiquista porto-riquenho chamado Luiz Rodrigues. Realizou palestra no Hospital Espírita de Porto Alegre (HEPA), então presidido pelo Sr. Conrado Rigel Ferrari, demonstrando uma técnica que vinha empregando nos enfermos em geral, obtendo resultados satisfatórios. Denominada Hipnometria, essa técnica foi defendida no VI Congresso Espírita Pan-americano, em 1963, na cidade de Buenos Aires. Essa técnica consistia na aplicação de pulsos magnéticos concentrados e progressivos no corpo astral do paciente, ao mesmo tempo que, por sugestão, comandava o seu afastamento. O Dr. Luiz Rodrigues não era espírita e dele não mais tivemos notícias até seu desencarne.


DESENVOLVIMENTO E FUNDAMENTAÇÃO CIENTÍFICA:

hilarionDr. JOSË LACERDA DE AZEVEDO, nascido, em 12.6.1919, formado em medicina pela UFRGS em 1951, Cirurgião, ginecologista e, mais tarde, clínico geral renomeado, homem de sólida cultura; com conhecimentos aprofundados em Matemática, Física, Química, Botânica, História Geral, História da França, História do Cristianismo, História da I e II Guerras Mundiais, foi o responsável pelo desenvolvimento e fundamentação científica da Apometria.

Dr. LACERDA tinha formação e vivência espírita desde a juventude. Nas artes, sem nunca ter exposto, pintou diversos quadros com real valor artístico. Dr. LACERDA casou-se em 1947, com sua prima Sra. Iolanda Lacerda de Azevedo, mulher de grandes virtudes, médium dedicada e caridosa, ainda atuante na CASA DO JARDIM, onde carinhosamente recebe os enfermos aos sábados pela manhã. O convite do Sr. Conrado Ferrari para assistir uma demonstração de Hipnometria, dirigida pelo Dr. Luiz Rodrigues, no Hospital Espírita de Porto Alegre, nos idos de 1965, foi a partida para que o Dr. LACERDA, homem de rara genialidade, desenvolvesse e fundamentasse cientificamente a APOMETRIA. Dr. LACERDA adotou o termo APOMETRIA (do grego "apo" = além de, separar e "metron" medida), por entender que o termo Hipnometria era impróprio por dar a idéia de hipnose, que não tem qualquer relação com as técnicas de APOMETRIA.


O Termo Apometria

O termo Apometria vem do grego Apó - preposição que significa além de, fora de, e Metron - relativo a medida. Representa o clássico desdobramento entre o corpo físico e os corpos espirituais do ser humano. Não é propriamente mediunismo, é apenas uma técnica de separação desses componentes.

A Apometria é uma técnica de desdobramento que pode ser aplicada em todas as criaturas, não importando a saúde, a idade, o estado de sanidade mental e a resistência oferecida. É um método geral, fácil de ser utilizado por pessoas devidamente habilitadas e dirigentes capazes. Apresenta sempre resultado eficaz em todos os pacientes, mesmo nos oligofrênicos profundos sem nenhuma possibilidade de compreensão.

O êxito da Apometria reside na utilização da faculdade mediúnica para entrarmos em contato com o mundo espiritual da maneira mais fácil e objetiva, sempre que quisermos. Embora não sendo propriamente uma técnica mediúnica, pode ser aplicada como tal, toda vez que desejarmos entrar em contato com o mundo espiritual.


Atendimento

No atendimento aos enfermos, é utilizada a seguinte prática: Coloca-se inicialmente, por desdobramento, os médiuns em contato com as entidades médicas do astral. Uma vez firmado o contato, faz-se o mesmo com o doente, possibilitando dessa forma o atendimento do corpo espiritual do enfermo pelos médicos desencarnados, assistidos pelos espíritos dos médiuns que então relatam todos os fatos que ocorrem durante o atendimento, tais como: os diagnósticos, as cirurgias astrais, as orientações práticas para a vida, assim como a descrição da problemática espiritual que o paciente apresenta e suas origens.

Torna-se necessário ainda, que se faça proteção vibratória, através de preces e formação de campos de força e barreiras magnéticas ao redor dos médiuns.
O tratamento dos obsessores constitui um capítulo à parte, tal é a facilidade e eficiência com que os espíritos sofredores são atendidos. Em virtude de se encontrarem no mesmo universo dimensional, os espíritos protetores agem com muito mais profundidade e rapidez. Os diagnósticos são muito mais precisos e detalhados; as operações astrais são executadas com alta técnica e com o emprego de aparelhagem sofisticada em hospitais muito bem montados em regiões elevadas do astral superior. Esse é um dos grandes segredos do tratamento espiritual e será provavelmente um marco fundamental para a futura Medicina do Espírito.

Fonte: Círculo Eclético da Luz (C.E.L.)
O presente trabalho foi organizado pelo Círculo Eclético da Luz.
Criado em 02 de agosto de 2003, na cidade de Santos/SP.

Incensos

Usados de maneira correta, criam uma atmosfera no ambiente, de energia, equilíbrio e harmonia, que ajuda o ser humano a sintonizar mais facilmente com os planos superiores.

Como ainda hoje acontece, em épocas passadas o incenso era usado para  quatro finalidades:

1) Para Agradar aos Deuses: incense-egypt
Acreditava-se que o cheiro agradável e aromático que o próprio homem sentia agradaria aos deuses ou à divindade. Vamos chamá-lo de função de oferenda do incenso.

2) Meio de Oração:
O incenso era visto como um meio para a oração. Acreditava-se que a fumaça ascendente levaria aos deuses as petições daqueles que queimavam o incenso. Por causa de seu cheiro agradável acreditava-se que deveria ser um meio ao qual os deuses não podiam se fechar.

3) Meio de Neutralização:
O incenso era queimado para mascarar ou neutralizar o mau cheiro oriundo de imolações (animais e outros materiais). Pela mesma razão também era usado nos funerais.

4) Meio de Influência Inter-Humana:
O aroma e as vibrações do incenso sintonizam aquele que o queima com uma determinada finalidade ou dão um determinado estado de ânimo às diversas pessoas que se encontram no ambiente onde o incenso é queimado. O aroma e as vibrações despertam em todas as pessoas determinadas sensações e lembrança e sintonizam a psique e a mente com certos objetivos.

O USO DO INCENSO NA ANTIGUIDADE (Histórico)

Entre os Hebreus (com referência no Velho Testamento)

O uso do incenso teve desde a antigüidade um sentido de purificação e proteção. Para os egípcios ele constituía uma forma de manifestação da divindade. No culto dos mortos via-se no uso do incenso um guia para a vida do além.

A partir do momento em que o incenso começou a entrar nos rituais - provavelmente inspirados pelos babilônios - conquistou um papel cada vez mais importante na adoração de Deus.

Aos poucos, no contexto de uma religiosidade mais espiritual, o incenso tornou-se símbolo da oração que se eleva a Deus, significando também a adoração prestada aos deuses.

No judaísmo o incenso era símbolo da adoração e do sacrifício. O odor do incenso devia servir também para aplacar a ira de Javé. De modo geral, o incenso constitui um símbolo de adoração e de veneração a Deus.

O sacrifício do incenso e a adoração identificam, sendo ambos um sacrifício a Deus. Existem numerosas referências contidas no Antigo Testamento a respeito do incenso fazem supor que também entre os hebreus daquela época o uso do incenso era tradicional. Hoje os cientistas são unânimes em dizer que era apenas em torno do século VII antes de Cristo que os judeus incorporaram o incenso em seus rituais.

Inicialmente, o incenso constava poucos ingredientes - óleo de mirra, gálbano e olíbano puro. Seu preparo era reservado aos sacerdotes e acontecia de uma maneira sublime e secreta.

Eis as medidas passadas por Deus à Moisés segundo a Bíblia (Velho Testamento):

Êxodo 30:34 - Disse mais o Senhor a Moisés: Toma especiarias aromáticas: estoraque, onicha e gálbano, especiarias aromáticas com incenso puro; de cada uma delas tomarás peso igual; 35 e disto farás incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado com sal, puro e santo; 36 e uma parte dele reduzirás a pó e o porás diante do testemunho, na tenda da revelação onde eu virei a ti; coisa santíssima vos será. 37 Ora, o incenso que fareis conforme essa composição, não o fareis para vós mesmos; santo vos será para o Senhor.

Queimava-se incenso durante os sacrifícios e quando amadureciam as primeiras frutas. Além do mais, era queimado, independentemente de tais acontecimentos externos, de manhã e à noite sobre um altar especial, ou num turíbulo especial. Grandes doses de incenso aromático também eram usados para a purificação das mulheres.

NO EGITO DOS FARAÓS

Os antigos egípcios eram mestres no preparo e uso dos incensos. O mais famoso de todos os incensos egípcios é o kyfi. O historiador romano Plutarco escreveu as seguintes palavras sobre o kyfi do Egito Antigo : "Os ingredientes de kyfi proporcionam-nos bem estar à noite. Kyfi é capaz de acolher as pessoas, pode provocar sonhos e fazer esquecer as preocupações cotidianas, dando calma e serenidade a todos que o inalam."

A mistura dos ingredientes de kyfi era preparada durante um ritual secreto acompanhado do canto de textos sagrados. Seu preparo exigia um ritual especial, extremamente secreto no templo. O efeito misterioso do kyfi consistia em gerar um estado de ordem e harmonia.

No antigo Egito, a queima de incenso era uma parte importante em todos em todos os rituais, já que a cada um dos ingredientes dos diversos tipos de incenso eram atribuídas características mágicas e místicas específicas.

Além disso, os egípcios queimavam incenso para, durante suas práticas médicas, expulsar demônios, considerados responsáveis por determinadas doenças.

Até onde sabemos hoje, os egípcios tradicionalmente preparam o kyfi.

A ANTIGÜIDADE GREGA

Apenas um cientista defende a teoria de que o incenso teria chegado aos gregos através do culto a Afrodite, tendo em vista que na Fenícia e em Chipre tradicionalmente se queimava incenso no culto dessa deusa.

Posteriormente, os gregos importaram o incenso da Arábia, como um produto comercial. À semelhança do costume de outros povos, os gregos também queimavam incenso quando faziam imolações, tanto como oferenda independentemente aos deuses quanto como um meio para neutralizar e purificar o cheiro ruim das imolações.

A oferenda de incenso era feita em combinações com frutas, pão, trigo e outros alimentos, ou era oferecida isoladamente em cultos para os deuses ou em rituais domésticos. O incenso também era dado como presente a outras pessoas.

Às vezes, o incenso era jogado sobre o altar de oferendas de modo que seus aromas pudessem se misturar com a fumaça do sacrifício ou as vezes de uma imolação. Queimava-se também incenso fora dos templos.

Os gregos conheciam os incensários que podiam ser segurados na mão. Através de hinos antigos da Grécia, sabemos ainda que no culto de Orfeu eram usados muitos tipos de incenso.

OS ROMANOS

Na religião romana oficial considerava-se como a oferenda sangrenta mais importante o oferecimento de TUS, que designava tanto o incenso em geral quanto a goma-resina (olíbano) em especial. Um ritual era considerado incompleto se não fosse usado o TUS.

Também os deusas da casa recebiam sua porção incensos. Nos altares maiores, era queimado sobre braseiros ou sobre pequenos altares portáteis (foci turibulum). O incenso era transportado e armazenado numa caixinha chamada acerrra, que se enterrava nos túmulos junto com os mortos.

Nos casos de imolações queimava-se uma mistura de incenso, açafrão e louro.

Na época das grandes perseguições dos cristãos pelo imperador Décio, cerca de 250 depois de Cristo, a queima de incenso, era o que o cristão podia provar sua lealdade diante do Estado, e portanto, diante da religião do Estado. Era costume também queimar incenso diante de "retratos ou esculturas" do imperador ou até mesmo diante de sua presença.

OS HINDUS

Poderíamos considerar o hinduísmo um dos baluartes do uso do incenso. Os hindus foram ávidos por aromas e na Antigüidade Clássica, já foram famosos por seus perfumes.

Os hindus queimava incenso pelos mesmos motivos que já vimos, entre os gregos e os romanos, ou seja, de modo ritualístico em público ou no ambiente da casa.

Nessa mesma tradição enquadra-se também a vidente indiana que durante as sessões tenta despertar sua inspiração com a ajuda de plantas e árvores sagradas.

No hinduísmo moderno, o uso do incenso está amplamente difundido. Assim no culto em homenagem a Shiva diante da pedra orissa quanto das estátuas de Krishna se queimam cânfora e incenso.

CRISTIANISMO

Nos ritos da Igreja Cristã, o incenso foi introduzido de forma paulatina. Os cultos da igreja primitiva tinham um caráter simples e, com exceção de finalidades de simples purificação, o incenso era evitado, pois era visto como elemento de origem judaica ou pagã.

O uso do incenso parece evidente para fins cerimoniais não era mais novidade entre os anos de 385 e 388, mas, ao contrário, já havia se tornado tradição. É praticamente certo que o uso do incenso pelos cristãos remete ao estabelecimento oficial da Igreja de Constantino.

Muitas autoridades eclesiásticas afirmam que a ausência de incenso nas listas dos inventários decorre do fato de que nos primeiros trezentos anos depois da época dos apóstolos simplesmente não se usava incenso nas igrejas.

Depois do século V, o uso do incenso foi pouco a pouco se estendendo cada vez mais na Igreja. Desse modo, no século XIV, o incenso já era uma parte indispensável dentro da Missa e de outros cultos religiosos, como as vésperas, a consagração de igrejas e as procissões e funerais.

O fato de que o uso do incenso remetia aos judeus e/ou ao paganismo podem de fato, ter causado a resistência ao incenso dos primeiros cristãos. Não obstante, o incenso era efetivamente usado naquela época para fins de purificação.

A receita do incenso mais antiga que conhecemos por tradição está contida no livro de Êxodo, do Antigo Testamento (capítulo 30, versículo 34). E por fim, o incenso fazia parte também dos presentes que os Três Reis Magos do Oriente trouxeram ao menino Jesus recém nascido (Mateus 2:11 - E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra).

O INCENSO NAS FALANGES CIGANAS

Alguns dos incensos e suas funções astrais:

MADEIRA: para abrir os caminhos 

ALMISCAR: para favorecer os romances

JASMIM: para o amor

LOTUS: paz, tranqüilidade

BENJOIM: para proteção e limpeza

SANDALO: para estabelecer relação com o astral

MIRRA: incenso sagrado usado para limpar após os rituais e durante eles e também usado quando vai se desfazer alguma demanda ou feitiço.

LARANJA: para acalmar alguém ou ambiente.

Todo incenso deve ser usado com cautela nunca em demasia como fazem algumas pessoas e deve ser sempre dirigido a alguma causa. Não deve ser utilizado simplesmente por usar, por nada ou sem motivo, deve sempre ter um dono que o receba e que tenha seu nome pronunciado no momento do pedido. O incenso é um expediente sagrado e tem sido usado em rituais sagrados de toda espécie desde que o homem é homem.

Mantém um poder grande de evocação espiritual e astral e não deve ser usado tão somente para perfumar ambientes ou sem causa porque sempre estaria alcançando uma egrégora qualquer com a vibração que provoca e que está quieta em seu lugar, tem o condão de atrair energia de toda espécie e dos dois planos astrais, negativo e positivo, tem força de ritual e de alimento também, tem força de rejeição ou de atração dependendo do patamar alcançado e da situação especial de quem as ascende.

É por demais conhecido no mundo da mística astral e por vezes seu uso ou o que emana no mundo imaterial chega a ser disputado quando não pertence a ninguém que o esteja recebendo, podendo muitas vezes provocar visitas ansiosas por novos incensos a serem utilizados.

Pode parecer simples e de nenhuma gravidade, bem como aconselhado em outras egregoras como de bom agouro e condutor de sorte, limpeza e bom astral, em algumas vezes até como calmante ou nivelação energética de ambientes, contudo, seu uso como tudo no mundo deve ser feito com o critério necessário e mantida a relação correta com o que e quem se pretende atingir, na sua ardência e utilização, sem contar com as preferencias milenares já existentes em alguns casos, no mundo imaterial por uma avalanche de viventes e energias de tipos diversos.

O uso inadvertido ou pouco conhecido de determinados instrumentos destinados, regra geral a rituais, consagrações e outros tantos motivos, não é aconselhável. Fato que nos leva à necessidade de orientação, pesquisa e instrução à respeito. As coisas que por vezes nos parecem muito simples e que por qualquer motivo nos faz um aparente bem, mas que não esteja dentro de nosso domínio de conhecimento, requer maior atenção e aprendizado.

Quando se tratar de espírito cigano, com certeza ele indicará o incenso de sua preferencia ou de sua necessidade naquele momento, regra geral o incenso mantêm sempre correspondência com a área de atuação dele ou dela ou do trabalho que estará sendo levado a efeito. Quando se tratar de oferendas e já não estiver estipulado o incenso certo para acompanhar e houver sua necessidade solicitada, bem como nas consagrações o incenso que deve acompanhar devera sempre ser o de maior correspondência com o próprio cigano ou cigana. No caso de uma oferenda normal e tão somente necessária para manutenção, agrado ou tratamento sugere-se o incenso espiritual ou de rosa, que mantém efeito de evocação de leveza, de elevação ou mesmo de louvação espiritual.

Quando se pretender que alguma coisa , objeto ou ambiente seja bem energizado, ou mesmo se tratar de alguma consagração de algum instrumento utilizado por eles, e for feito sem a participação efetiva do cigano ou cigana e com a devida autorização, pode-se usar o incenso de ópio ou mesmo sândalo, se nenhum foi indicado. É interessante que se tenha sempre a mão esses incensos, no caso de algum cigano pedir para exercer qualquer vibração de energização em algum objeto qualquer que deseje dar ou mesmo prepara para alguém.

A FUMAÇA AROMÁTICA

Hoje percebe-se um aumento do interesse pelos incensos naturais de antigamente, e isso se deve ao fato que querermos que nossa casa seja um lugar mais aconchegante, convidativo e mais agradável. Infelizmente incensos comerciais raramente contém resinas ou óleos essenciais, e são feitos com essências sintéticas, carvão e derivados de petróleo que, na verdade, não trazem grandes beneficios. Prefira os feitos com sândalo (sandalwood) ou serragem (sawdust powder).
Várias pessoas associam incensos com rituais religiosos ou espiritualidade; realmente varias religiões usam fumaça aromática em seus rituais e suas cerimônias. A fumaça que sai do incenso é usada para santificar, purificar ou abençoar, e acredita-se que a fumaça é o mensageiro para o reino dos céus. Nossos ancestrais faziam uso de incensos em suas casas porque pensavam que podiam protegê-los das pragas e doenças. Essa teoria possui alguma verdade: incensos feitos de ervas, incluindo tomilho e capim limão, há muito são usados por suas propriedades anti-sépticas e curativas. Estas e outras ervas eram queimadas em quartos de doentes, em hospitais, antes da descoberta dos antibióticos. Quando queimamos incensos naturais, moléculas de óleos essenciais são soltas no ar. Então elas acham seu próprio caminho, pelo sistema olfativo ou pelos poros da pele, e atuam no cérebro, onde se processam efeitos químicos que podem mudar seu ânimo, evocar boas memórias e lembranças. Essa fumaça aromática pode relaxar, estimular e aumentar nossa energia, nos levando para um momento de paz e tranquilidade.

UMBANDA
A defumação é essencial para qualquer trabalho num terreiro de Umbanda, bem como nos ambientes domésticos. Este ritual é praticado com o objetivo de purificar o ambiente (terreiro/residência), bem como o corpo do mediúm e a assistência (pessoas que irão participar da gira), retirando as energias negativas e preparando o local para que a gira possa ocorrer em harmonia.
Pode-se aproveitar o know-how pego pela Umbanda para fazer uma limpeza em sua própria casa. Para fazer uma defumação correta só precisa de carvão em brasa, dentro de um turíbulo (incensório pequeno, geralmente feito de barro). Jogue as ervas secas dentro (ou na parte de cima, dependendo do modelo de incensório) e vá defumando toda a casa: Se for para limpeza espiritual, defume sempre de dentro para fora, se for para atrair bons fluidos e dinheiro, defume de fora para dentro. Os resíduos da defumação podem ser jogados no rio, no lixo, no terreno baldio, em qualquer lugar bem longe da casa, na encruzilhada, etc. (isto vai variar com a bula da defumação). Várias pessoas também aconselham a seguir a posição da lua. Ex: Para quebrar feitiços e limpeza em geral, fazer na lua minguante. Na lua nova, crescente ou cheia, fazer a defumação para prosperidade, amor, etc.

Existem dois tipo de defumação:

DEFUMAÇÃO DE DESCARREGO- Serve para afastar seres do baixo astral, e dissipar larvas astrais que impregnam qualquer ambiente, tornando-o carregado e ocasionando perturbações nas pessoas que neles se encontram. Zen_Incenso.jpg

Ervas utilizadas:
ALECRIM DO CAMPO: Defesa dos males, tira inveja e olho gordo, protege de magias.
ARRUDA: Descarrego e defesa dos males, proteção e remove o efeito de feitiços.
BELADONA: Limpeza de ambientes
BENJOIM RESINA e CANELA: Limpa o ambiente e destrói larvas astrais.
CARDO SANTO: Defesa, quebra olho gordo
CIPÓ CABOCLO: Elimina todas as larvas astrais do ambiente
FOLHA DE BAMBU: Afasta vampiros astrais
GUINÉ: Atua como um poderoso escudo mágico contra malefícios.
INCENSO: Tanto a erva como a resina (pedra) são bons para limpeza em geral.
MIRRA: Descarrego forte, afasta maus espíritos
PALHA DE ALHO: Afasta más vibrações

Modo de usar: Varra a casa ou local a ser defumado, acenda uma vela para seu anjo de guarda, depois acenda um braseiro e coloque dentro do mesmo três tipos diferentes de ervas. Defume de dentro para fora, mantendo o pensamento firme de que está limpando sua casa, sua família e seu corpo.


DEFUMAÇÃO LUSTRAL- Além de afastar alguns remanescendes astrais que por ventura tenham se mantido após a defumação de descarrego, esta defumação atrai para o ambiente correntes positivas das entidades, que se encarregarão de abrir seus caminhos.

Ervas usadas:
ABRE CAMINHO: Abre o caminho atraindo bons fluidos dando força e liderança.
ALFAZEMA: Atrativo feminino, deixa o lar mais suave, limpa, purifica e traz o entendimento
ANIS ESTRELADO: Atrativo. Chama dinheiro
COLÔNIA: Atrai fluidos benéficos
CRAVO DA ÍNDIA: Atrativo e chama dinheiro e dá força á defumação.
EUCALIPTO: Atrai a corrente de Oxossi
LEVANTE: Abre os caminhos do ambiente
LOURO: Abre caminho, chama dinheiro, prosperidade e dá energia ao ambiente
MADRESSILVA: Desenvolve a intuição e a criatividade, favorece também a prosperidade.
MANJERICÃO: Chama dinheiro
ROSA BRANCA: Paz e harmonia
SÂNDALO: Atrativo do sexo oposto e também ajuda a conectar com a essência Divina

Modo de usar: Esta defumação deve ser feita da porta da rua para dentro do ambiente.
Na limpeza, evite escolher ervas com funções diferentes, por exemplo: Levante, Louro e cardo santo, pois duas estão abrindo o caminho, e a terceira (cardo santo) é para limpeza. Isso pode não combinar, por isso primeiro defume a casa fazendo somente a limpeza, de dentro para fora, depois use as ervas para atrair coisas boas (de fora para dentro).

Quando for fazer defumação de café e açúcar, não faça com os 2 juntos; Primeiro defume de dentro para fora com café, jogue as brasas e os resíduos bem longe, depois defume de fora para dentro com açúcar.
Quando for usar Incenso, Mirra e Benjoim, pode-se usar uma quarta erva para limpeza.
Muitas pessoas não podem defumar a casa porque o marido, mulher ou vizinhos não gostam de defumação. Então, para uma defumação mais simples e funcional, faça-a com incensos, seguindo a orientação abaixo:


PARA LIMPEZA DE AMBIENTE COM INCENSOS

Segure o incenso com a mão esquerda, e percorra cada canto dos cômodos de sua casa.
Não pare a sua oração mental ou falada, pois tudo o que é negativo está impregnado nos cantos e deve diluir-se o mais rápido possível.

Para preservar por mais tempo essa limpeza, jogue um pouco de sal nos cantos.
Encare o incenso como um primeiro socorro à sua casa, procurando queimar pelo menos um, todos os dias, pois assim manterá o ambiente sempre limpo e bem protegido.
Senão puder acender um, todos os dias, faça-o pelo menos de 3 em 3 dias.
Se algumas pessoas sentirem-se incomodadas com o perfume ou até mesmo acabarem brigando com você, lembre-se de que o gênio contrário ou os espíritos inferiores não suportam ficar no mesmo espaço físico onde existam perfumes mágicos e acabam tentando fazer com que o seu uso seja interrompido.

Tabela de incensos: 
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Limpeza: Olibano, elemi,copal,cravo da índia, junipero, louro cedro, lavanda alecrim, salvia branca, sangue de dragão, sweetgrass.
Coragem: Elemi, sangue de dragão, balsamo do peru, olibano, palusanto, louro, lavanda, cedro, pinho, junipero, salvia branca, tomilho.
Criatividade: Anis estrelado, copal, cravo da índia, mastic, elemi, breuzinho, olibano, capim limão, junipero.
Relaxar: Lavanda, sândalo, vetiver, sandarac, nardo.
Meditação & oração: Sândalo, mirra, olibano, mastic, copal, nardo, Ladano, sangue de dragão, damar, aloes madeira.
Sono: Sândalo, nardo, galbano, mirra, salvia branca, lavanda.
Sonhos: Aloés madeira, mastic, louro, lavanda.
Amor: Sândalo, aloés copal, bejoin, mirra, vetiver, cássia, nardo, rosa patchuli.

 

INCENSO PARA OS DIAS DA SEMANA

2as. Feiras - Purificam e tranquilizam o ambiente.
- Lua
- Alfazema, Eucalipto.

3as. Feiras - Estimulante, dinamismo.
- Marte
- Canela, Cravo.

4as Feiras - Atividade intelectual, pensamento elevado, clareza mental.
- Mercúrio
- Jasmim, Mel.

5as. Feiras - Contra a apatia, depressão, desânimo. Elevam o pensamento.
Júpiter
- Violeta, Orquídea.


6as. Feiras - Contra problemas de fígado, contra o stress, insônia e pânico.
- Vênus
- Rosa, Musk.

Sábados - Contra depressão, tensão, insônia, bronquite. Relaxante.
- Saturno
- Sândalo, Pinho.

Domingos - Elevação do pensamento para os planos superiores. Acalma, tranquiliza o pensamento. Paz interior, comunhão com Deus.
- Sol
- Teúrgico .

Maneiras de se acender o Incenso
Se preferir acender com um isqueiro, é sinal que acredita em sua força mental e em seu pensamento positivo, para a limpeza que será feita.
Se preferir acender com um fósforo, significa que acredita que os elementos do ar, os silfos e silfídes, estarão ajudando na limpeza de sua casa.
Ao acender o incenso, mentalize uma oração (a que mais lhe agradar).


A.D.