terça-feira, 23 de dezembro de 2008

QUEM SÃO OS MÉDIUNS?

Importantes esclarecimentos que devemos interpretar sem o ranço da culpa e do famoso "tenho que sofrer"; atavismos arraigados nas culturas religiosas judaico-cristãsDemeter2 - especialmente o catolicismo - ao longo dos séculos que forjaram os nossos inconscientes e dos espíritos do lado de lá.

A Misericórdia Celeste é igual para todos e não estabelece favor para ninguém - Xangô. Não nos tornamos "santos" dado que não existe espírito perfeito, como uma peça pronta e acabada.

Todas as consciências no Cosmo evoluem pelo devir, na eternidade, sempre, eis que o Deus ùnico é inigualável em sua perfeição e atributos divinos.

Arrependimento não simboliza que somos "pecadores".

Demonstra um estado de consciência que se amplia para o bem estar do outro. Tudo que prejudica o próximo é dígno de arrependimento. Temos o direito de sermos felizes no "aqui e agora". Afinal, qual o espírito que está encarnado neste orbe que é santo?

A maioria esmagadora dos médiuns renasce com acentuado estado de remorso. Esse clima psicológico responde por costumeiras reações e atitudes daqueles que são portadores da sensibildiade mediúnica, quais sejam: tristeza, conflito íntimo, irritabilidade, confusão nos raciocínios, inquietude, medos incontroláveis e uma série inumerável de sintomas que denotam algum transtorno na vida psíquica, muito similares a uma depressão clássica.

A princípio, o exercício mediúnico, constitui uma expiação, vindo a transformar-se, depois de longo esforço reeducativo, em recurso abençoado de progresso. A mediunidade, por sua vez, é uma ponte entre as sombras interiores e a luz que se derrama da alma. Os médiuns não só detém maior sensibilidade para frequências da vida exterior, mas
igualmnete para seu mundo íntimo, mantendo ampla facilidade de conexão
com seu patrimônio inconsciente.

No fundo, a ânsia espiritual dos médiuns é celebrar sua individualidade, conquistar a si próprio e responder a intrigante pergunta: quem sou eu? Almas cativas do próprio ego, raras vezes experimentam a benção do contato com sua essência espiritual.

Os médiuns são como vasos de barro. Frágeis, espiritualmente franzinos. A mediunidade, entretanto, representa o tesouro emprestado pela Misericórdia Celeste em favor de suas recuperações.

A força mediúnica é capaz de sanear e equilibrar a vida mental ante as agonias do inconsciente me erupção, cuspindo sua matéria enfermiça para os domínios da consciência. Os médiuns são espíritos que não olham para si mesmos há milênos. A mediunidade é um espelho constantemente direcionado para a vida insconsciente, a fim de trazer ao consciente as imagens que constumam negligenciar.

Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo, são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos.

Quase sempre, são Espíritos, que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência e que regressam ao orbe terráqueo para se santificarem em favor do grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude.

São almas arrependidas que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando, com sacrifícios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenável insânia.

Mensagem divulgada na lista da Choupana do Caboclo Pery - Porto Alegre – RS
http://www.choupanadocaboclopery.blogspot.com/
Enviado por Flecheiro - diogo@portoweb.com.br

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