sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A prática condicionada da negação

Estudos Espiritualistas

Capítulo 8 - Esclerecimentos Gerais22 - 6.A prática condicionada da negação
Retirado do livro ESTUDOS ESPIRITUALISTAS  Desvendando os Caminhos, de Ramatís (espírito) e Dalton (médium)www.consciencial.org

Desconheço, logo nego, é a prática marcante e o mantra humano da
atualidade. As correntes de pensamento humanas (moldadas pelas
matrizes da ciência, da religião e da arte, bem como pela conjuntura político-socio-econômica) competem entre si para quem seja o para-digma ideológico dominante da sociedade, muitas vezes por meio da negação ou da desconstrução de verdades e cânones alheios.


Quando nos referimos à religião, estamos incluindo os credos religiosos, as filosofias transcendentais, os sistemas esotéricos, as culturas místicas, as neociências conscienciológicas, as doutrinas espiritualis-tas diversas e os pacotes New Age outros, que arrogam para si várias formas de verdade, salvação, caminho e outros dogmas
condiciona-dores e bolorentos.

Dentre tais correntes de pensamento que se pretendem antimaterialistas, poucas priorizam, de fato, o amor universal e maxifraternidade, contrariando o que mais pregam. Poucas priorizam o ser humano, seu processo de autoconhecimento e inter-relacionamento, a ecologia terrestre, o panorama extraterrestre, a convivência harmônica com a Terra, com a humanidade e com os irmãos animais não-humanos.

Você não tem de pregar ou gritar aos quatro ventos, tentando ensinar o que e como se deve fazer. O melhor educador é o silêncio prático das boas obras, que não bate no peito, nem empina o nariz. A propaganda da prática confiante e serena é muito mais poderosa que o verbo envaidecido. A exemplaridade da sua conduta é o melhor conselho prático a ser transmitido aos que privam da sua companhia.

Você é o que come. Você é o que veste. Você é o somatório das influências de quem o acompanha intra e extrafisicamente, de onde anda, do que pensa e do que faz. A autocrítica severa, mas sadia, diante do auto-espelho consciencial, faz silenciar nossa voz ruidosa e orgulhosa, diante de si mesmo. Só assim deixamos o condicionamento
das frases prontas, clichês e chavões em voga e nos dispomos a ponderar, nos momentos das solitudes sadias de domingo, sobre quem somos e quem queremos ser.

Fechamos portas e janelas, desligamos o televisor, o rádio e o aparelho de som, a fim de conseguirmos escutar nossos pensamentos, abafados pelo automatismo social das correntes do pensamento (nãopensamento) humano.

Dalton/Ramatís - www.consciencial.org

Nenhum comentário: