quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Incensos

Usados de maneira correta, criam uma atmosfera no ambiente, de energia, equilíbrio e harmonia, que ajuda o ser humano a sintonizar mais facilmente com os planos superiores.

Como ainda hoje acontece, em épocas passadas o incenso era usado para  quatro finalidades:

1) Para Agradar aos Deuses: incense-egypt
Acreditava-se que o cheiro agradável e aromático que o próprio homem sentia agradaria aos deuses ou à divindade. Vamos chamá-lo de função de oferenda do incenso.

2) Meio de Oração:
O incenso era visto como um meio para a oração. Acreditava-se que a fumaça ascendente levaria aos deuses as petições daqueles que queimavam o incenso. Por causa de seu cheiro agradável acreditava-se que deveria ser um meio ao qual os deuses não podiam se fechar.

3) Meio de Neutralização:
O incenso era queimado para mascarar ou neutralizar o mau cheiro oriundo de imolações (animais e outros materiais). Pela mesma razão também era usado nos funerais.

4) Meio de Influência Inter-Humana:
O aroma e as vibrações do incenso sintonizam aquele que o queima com uma determinada finalidade ou dão um determinado estado de ânimo às diversas pessoas que se encontram no ambiente onde o incenso é queimado. O aroma e as vibrações despertam em todas as pessoas determinadas sensações e lembrança e sintonizam a psique e a mente com certos objetivos.

O USO DO INCENSO NA ANTIGUIDADE (Histórico)

Entre os Hebreus (com referência no Velho Testamento)

O uso do incenso teve desde a antigüidade um sentido de purificação e proteção. Para os egípcios ele constituía uma forma de manifestação da divindade. No culto dos mortos via-se no uso do incenso um guia para a vida do além.

A partir do momento em que o incenso começou a entrar nos rituais - provavelmente inspirados pelos babilônios - conquistou um papel cada vez mais importante na adoração de Deus.

Aos poucos, no contexto de uma religiosidade mais espiritual, o incenso tornou-se símbolo da oração que se eleva a Deus, significando também a adoração prestada aos deuses.

No judaísmo o incenso era símbolo da adoração e do sacrifício. O odor do incenso devia servir também para aplacar a ira de Javé. De modo geral, o incenso constitui um símbolo de adoração e de veneração a Deus.

O sacrifício do incenso e a adoração identificam, sendo ambos um sacrifício a Deus. Existem numerosas referências contidas no Antigo Testamento a respeito do incenso fazem supor que também entre os hebreus daquela época o uso do incenso era tradicional. Hoje os cientistas são unânimes em dizer que era apenas em torno do século VII antes de Cristo que os judeus incorporaram o incenso em seus rituais.

Inicialmente, o incenso constava poucos ingredientes - óleo de mirra, gálbano e olíbano puro. Seu preparo era reservado aos sacerdotes e acontecia de uma maneira sublime e secreta.

Eis as medidas passadas por Deus à Moisés segundo a Bíblia (Velho Testamento):

Êxodo 30:34 - Disse mais o Senhor a Moisés: Toma especiarias aromáticas: estoraque, onicha e gálbano, especiarias aromáticas com incenso puro; de cada uma delas tomarás peso igual; 35 e disto farás incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado com sal, puro e santo; 36 e uma parte dele reduzirás a pó e o porás diante do testemunho, na tenda da revelação onde eu virei a ti; coisa santíssima vos será. 37 Ora, o incenso que fareis conforme essa composição, não o fareis para vós mesmos; santo vos será para o Senhor.

Queimava-se incenso durante os sacrifícios e quando amadureciam as primeiras frutas. Além do mais, era queimado, independentemente de tais acontecimentos externos, de manhã e à noite sobre um altar especial, ou num turíbulo especial. Grandes doses de incenso aromático também eram usados para a purificação das mulheres.

NO EGITO DOS FARAÓS

Os antigos egípcios eram mestres no preparo e uso dos incensos. O mais famoso de todos os incensos egípcios é o kyfi. O historiador romano Plutarco escreveu as seguintes palavras sobre o kyfi do Egito Antigo : "Os ingredientes de kyfi proporcionam-nos bem estar à noite. Kyfi é capaz de acolher as pessoas, pode provocar sonhos e fazer esquecer as preocupações cotidianas, dando calma e serenidade a todos que o inalam."

A mistura dos ingredientes de kyfi era preparada durante um ritual secreto acompanhado do canto de textos sagrados. Seu preparo exigia um ritual especial, extremamente secreto no templo. O efeito misterioso do kyfi consistia em gerar um estado de ordem e harmonia.

No antigo Egito, a queima de incenso era uma parte importante em todos em todos os rituais, já que a cada um dos ingredientes dos diversos tipos de incenso eram atribuídas características mágicas e místicas específicas.

Além disso, os egípcios queimavam incenso para, durante suas práticas médicas, expulsar demônios, considerados responsáveis por determinadas doenças.

Até onde sabemos hoje, os egípcios tradicionalmente preparam o kyfi.

A ANTIGÜIDADE GREGA

Apenas um cientista defende a teoria de que o incenso teria chegado aos gregos através do culto a Afrodite, tendo em vista que na Fenícia e em Chipre tradicionalmente se queimava incenso no culto dessa deusa.

Posteriormente, os gregos importaram o incenso da Arábia, como um produto comercial. À semelhança do costume de outros povos, os gregos também queimavam incenso quando faziam imolações, tanto como oferenda independentemente aos deuses quanto como um meio para neutralizar e purificar o cheiro ruim das imolações.

A oferenda de incenso era feita em combinações com frutas, pão, trigo e outros alimentos, ou era oferecida isoladamente em cultos para os deuses ou em rituais domésticos. O incenso também era dado como presente a outras pessoas.

Às vezes, o incenso era jogado sobre o altar de oferendas de modo que seus aromas pudessem se misturar com a fumaça do sacrifício ou as vezes de uma imolação. Queimava-se também incenso fora dos templos.

Os gregos conheciam os incensários que podiam ser segurados na mão. Através de hinos antigos da Grécia, sabemos ainda que no culto de Orfeu eram usados muitos tipos de incenso.

OS ROMANOS

Na religião romana oficial considerava-se como a oferenda sangrenta mais importante o oferecimento de TUS, que designava tanto o incenso em geral quanto a goma-resina (olíbano) em especial. Um ritual era considerado incompleto se não fosse usado o TUS.

Também os deusas da casa recebiam sua porção incensos. Nos altares maiores, era queimado sobre braseiros ou sobre pequenos altares portáteis (foci turibulum). O incenso era transportado e armazenado numa caixinha chamada acerrra, que se enterrava nos túmulos junto com os mortos.

Nos casos de imolações queimava-se uma mistura de incenso, açafrão e louro.

Na época das grandes perseguições dos cristãos pelo imperador Décio, cerca de 250 depois de Cristo, a queima de incenso, era o que o cristão podia provar sua lealdade diante do Estado, e portanto, diante da religião do Estado. Era costume também queimar incenso diante de "retratos ou esculturas" do imperador ou até mesmo diante de sua presença.

OS HINDUS

Poderíamos considerar o hinduísmo um dos baluartes do uso do incenso. Os hindus foram ávidos por aromas e na Antigüidade Clássica, já foram famosos por seus perfumes.

Os hindus queimava incenso pelos mesmos motivos que já vimos, entre os gregos e os romanos, ou seja, de modo ritualístico em público ou no ambiente da casa.

Nessa mesma tradição enquadra-se também a vidente indiana que durante as sessões tenta despertar sua inspiração com a ajuda de plantas e árvores sagradas.

No hinduísmo moderno, o uso do incenso está amplamente difundido. Assim no culto em homenagem a Shiva diante da pedra orissa quanto das estátuas de Krishna se queimam cânfora e incenso.

CRISTIANISMO

Nos ritos da Igreja Cristã, o incenso foi introduzido de forma paulatina. Os cultos da igreja primitiva tinham um caráter simples e, com exceção de finalidades de simples purificação, o incenso era evitado, pois era visto como elemento de origem judaica ou pagã.

O uso do incenso parece evidente para fins cerimoniais não era mais novidade entre os anos de 385 e 388, mas, ao contrário, já havia se tornado tradição. É praticamente certo que o uso do incenso pelos cristãos remete ao estabelecimento oficial da Igreja de Constantino.

Muitas autoridades eclesiásticas afirmam que a ausência de incenso nas listas dos inventários decorre do fato de que nos primeiros trezentos anos depois da época dos apóstolos simplesmente não se usava incenso nas igrejas.

Depois do século V, o uso do incenso foi pouco a pouco se estendendo cada vez mais na Igreja. Desse modo, no século XIV, o incenso já era uma parte indispensável dentro da Missa e de outros cultos religiosos, como as vésperas, a consagração de igrejas e as procissões e funerais.

O fato de que o uso do incenso remetia aos judeus e/ou ao paganismo podem de fato, ter causado a resistência ao incenso dos primeiros cristãos. Não obstante, o incenso era efetivamente usado naquela época para fins de purificação.

A receita do incenso mais antiga que conhecemos por tradição está contida no livro de Êxodo, do Antigo Testamento (capítulo 30, versículo 34). E por fim, o incenso fazia parte também dos presentes que os Três Reis Magos do Oriente trouxeram ao menino Jesus recém nascido (Mateus 2:11 - E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra).

O INCENSO NAS FALANGES CIGANAS

Alguns dos incensos e suas funções astrais:

MADEIRA: para abrir os caminhos 

ALMISCAR: para favorecer os romances

JASMIM: para o amor

LOTUS: paz, tranqüilidade

BENJOIM: para proteção e limpeza

SANDALO: para estabelecer relação com o astral

MIRRA: incenso sagrado usado para limpar após os rituais e durante eles e também usado quando vai se desfazer alguma demanda ou feitiço.

LARANJA: para acalmar alguém ou ambiente.

Todo incenso deve ser usado com cautela nunca em demasia como fazem algumas pessoas e deve ser sempre dirigido a alguma causa. Não deve ser utilizado simplesmente por usar, por nada ou sem motivo, deve sempre ter um dono que o receba e que tenha seu nome pronunciado no momento do pedido. O incenso é um expediente sagrado e tem sido usado em rituais sagrados de toda espécie desde que o homem é homem.

Mantém um poder grande de evocação espiritual e astral e não deve ser usado tão somente para perfumar ambientes ou sem causa porque sempre estaria alcançando uma egrégora qualquer com a vibração que provoca e que está quieta em seu lugar, tem o condão de atrair energia de toda espécie e dos dois planos astrais, negativo e positivo, tem força de ritual e de alimento também, tem força de rejeição ou de atração dependendo do patamar alcançado e da situação especial de quem as ascende.

É por demais conhecido no mundo da mística astral e por vezes seu uso ou o que emana no mundo imaterial chega a ser disputado quando não pertence a ninguém que o esteja recebendo, podendo muitas vezes provocar visitas ansiosas por novos incensos a serem utilizados.

Pode parecer simples e de nenhuma gravidade, bem como aconselhado em outras egregoras como de bom agouro e condutor de sorte, limpeza e bom astral, em algumas vezes até como calmante ou nivelação energética de ambientes, contudo, seu uso como tudo no mundo deve ser feito com o critério necessário e mantida a relação correta com o que e quem se pretende atingir, na sua ardência e utilização, sem contar com as preferencias milenares já existentes em alguns casos, no mundo imaterial por uma avalanche de viventes e energias de tipos diversos.

O uso inadvertido ou pouco conhecido de determinados instrumentos destinados, regra geral a rituais, consagrações e outros tantos motivos, não é aconselhável. Fato que nos leva à necessidade de orientação, pesquisa e instrução à respeito. As coisas que por vezes nos parecem muito simples e que por qualquer motivo nos faz um aparente bem, mas que não esteja dentro de nosso domínio de conhecimento, requer maior atenção e aprendizado.

Quando se tratar de espírito cigano, com certeza ele indicará o incenso de sua preferencia ou de sua necessidade naquele momento, regra geral o incenso mantêm sempre correspondência com a área de atuação dele ou dela ou do trabalho que estará sendo levado a efeito. Quando se tratar de oferendas e já não estiver estipulado o incenso certo para acompanhar e houver sua necessidade solicitada, bem como nas consagrações o incenso que deve acompanhar devera sempre ser o de maior correspondência com o próprio cigano ou cigana. No caso de uma oferenda normal e tão somente necessária para manutenção, agrado ou tratamento sugere-se o incenso espiritual ou de rosa, que mantém efeito de evocação de leveza, de elevação ou mesmo de louvação espiritual.

Quando se pretender que alguma coisa , objeto ou ambiente seja bem energizado, ou mesmo se tratar de alguma consagração de algum instrumento utilizado por eles, e for feito sem a participação efetiva do cigano ou cigana e com a devida autorização, pode-se usar o incenso de ópio ou mesmo sândalo, se nenhum foi indicado. É interessante que se tenha sempre a mão esses incensos, no caso de algum cigano pedir para exercer qualquer vibração de energização em algum objeto qualquer que deseje dar ou mesmo prepara para alguém.

A FUMAÇA AROMÁTICA

Hoje percebe-se um aumento do interesse pelos incensos naturais de antigamente, e isso se deve ao fato que querermos que nossa casa seja um lugar mais aconchegante, convidativo e mais agradável. Infelizmente incensos comerciais raramente contém resinas ou óleos essenciais, e são feitos com essências sintéticas, carvão e derivados de petróleo que, na verdade, não trazem grandes beneficios. Prefira os feitos com sândalo (sandalwood) ou serragem (sawdust powder).
Várias pessoas associam incensos com rituais religiosos ou espiritualidade; realmente varias religiões usam fumaça aromática em seus rituais e suas cerimônias. A fumaça que sai do incenso é usada para santificar, purificar ou abençoar, e acredita-se que a fumaça é o mensageiro para o reino dos céus. Nossos ancestrais faziam uso de incensos em suas casas porque pensavam que podiam protegê-los das pragas e doenças. Essa teoria possui alguma verdade: incensos feitos de ervas, incluindo tomilho e capim limão, há muito são usados por suas propriedades anti-sépticas e curativas. Estas e outras ervas eram queimadas em quartos de doentes, em hospitais, antes da descoberta dos antibióticos. Quando queimamos incensos naturais, moléculas de óleos essenciais são soltas no ar. Então elas acham seu próprio caminho, pelo sistema olfativo ou pelos poros da pele, e atuam no cérebro, onde se processam efeitos químicos que podem mudar seu ânimo, evocar boas memórias e lembranças. Essa fumaça aromática pode relaxar, estimular e aumentar nossa energia, nos levando para um momento de paz e tranquilidade.

UMBANDA
A defumação é essencial para qualquer trabalho num terreiro de Umbanda, bem como nos ambientes domésticos. Este ritual é praticado com o objetivo de purificar o ambiente (terreiro/residência), bem como o corpo do mediúm e a assistência (pessoas que irão participar da gira), retirando as energias negativas e preparando o local para que a gira possa ocorrer em harmonia.
Pode-se aproveitar o know-how pego pela Umbanda para fazer uma limpeza em sua própria casa. Para fazer uma defumação correta só precisa de carvão em brasa, dentro de um turíbulo (incensório pequeno, geralmente feito de barro). Jogue as ervas secas dentro (ou na parte de cima, dependendo do modelo de incensório) e vá defumando toda a casa: Se for para limpeza espiritual, defume sempre de dentro para fora, se for para atrair bons fluidos e dinheiro, defume de fora para dentro. Os resíduos da defumação podem ser jogados no rio, no lixo, no terreno baldio, em qualquer lugar bem longe da casa, na encruzilhada, etc. (isto vai variar com a bula da defumação). Várias pessoas também aconselham a seguir a posição da lua. Ex: Para quebrar feitiços e limpeza em geral, fazer na lua minguante. Na lua nova, crescente ou cheia, fazer a defumação para prosperidade, amor, etc.

Existem dois tipo de defumação:

DEFUMAÇÃO DE DESCARREGO- Serve para afastar seres do baixo astral, e dissipar larvas astrais que impregnam qualquer ambiente, tornando-o carregado e ocasionando perturbações nas pessoas que neles se encontram. Zen_Incenso.jpg

Ervas utilizadas:
ALECRIM DO CAMPO: Defesa dos males, tira inveja e olho gordo, protege de magias.
ARRUDA: Descarrego e defesa dos males, proteção e remove o efeito de feitiços.
BELADONA: Limpeza de ambientes
BENJOIM RESINA e CANELA: Limpa o ambiente e destrói larvas astrais.
CARDO SANTO: Defesa, quebra olho gordo
CIPÓ CABOCLO: Elimina todas as larvas astrais do ambiente
FOLHA DE BAMBU: Afasta vampiros astrais
GUINÉ: Atua como um poderoso escudo mágico contra malefícios.
INCENSO: Tanto a erva como a resina (pedra) são bons para limpeza em geral.
MIRRA: Descarrego forte, afasta maus espíritos
PALHA DE ALHO: Afasta más vibrações

Modo de usar: Varra a casa ou local a ser defumado, acenda uma vela para seu anjo de guarda, depois acenda um braseiro e coloque dentro do mesmo três tipos diferentes de ervas. Defume de dentro para fora, mantendo o pensamento firme de que está limpando sua casa, sua família e seu corpo.


DEFUMAÇÃO LUSTRAL- Além de afastar alguns remanescendes astrais que por ventura tenham se mantido após a defumação de descarrego, esta defumação atrai para o ambiente correntes positivas das entidades, que se encarregarão de abrir seus caminhos.

Ervas usadas:
ABRE CAMINHO: Abre o caminho atraindo bons fluidos dando força e liderança.
ALFAZEMA: Atrativo feminino, deixa o lar mais suave, limpa, purifica e traz o entendimento
ANIS ESTRELADO: Atrativo. Chama dinheiro
COLÔNIA: Atrai fluidos benéficos
CRAVO DA ÍNDIA: Atrativo e chama dinheiro e dá força á defumação.
EUCALIPTO: Atrai a corrente de Oxossi
LEVANTE: Abre os caminhos do ambiente
LOURO: Abre caminho, chama dinheiro, prosperidade e dá energia ao ambiente
MADRESSILVA: Desenvolve a intuição e a criatividade, favorece também a prosperidade.
MANJERICÃO: Chama dinheiro
ROSA BRANCA: Paz e harmonia
SÂNDALO: Atrativo do sexo oposto e também ajuda a conectar com a essência Divina

Modo de usar: Esta defumação deve ser feita da porta da rua para dentro do ambiente.
Na limpeza, evite escolher ervas com funções diferentes, por exemplo: Levante, Louro e cardo santo, pois duas estão abrindo o caminho, e a terceira (cardo santo) é para limpeza. Isso pode não combinar, por isso primeiro defume a casa fazendo somente a limpeza, de dentro para fora, depois use as ervas para atrair coisas boas (de fora para dentro).

Quando for fazer defumação de café e açúcar, não faça com os 2 juntos; Primeiro defume de dentro para fora com café, jogue as brasas e os resíduos bem longe, depois defume de fora para dentro com açúcar.
Quando for usar Incenso, Mirra e Benjoim, pode-se usar uma quarta erva para limpeza.
Muitas pessoas não podem defumar a casa porque o marido, mulher ou vizinhos não gostam de defumação. Então, para uma defumação mais simples e funcional, faça-a com incensos, seguindo a orientação abaixo:


PARA LIMPEZA DE AMBIENTE COM INCENSOS

Segure o incenso com a mão esquerda, e percorra cada canto dos cômodos de sua casa.
Não pare a sua oração mental ou falada, pois tudo o que é negativo está impregnado nos cantos e deve diluir-se o mais rápido possível.

Para preservar por mais tempo essa limpeza, jogue um pouco de sal nos cantos.
Encare o incenso como um primeiro socorro à sua casa, procurando queimar pelo menos um, todos os dias, pois assim manterá o ambiente sempre limpo e bem protegido.
Senão puder acender um, todos os dias, faça-o pelo menos de 3 em 3 dias.
Se algumas pessoas sentirem-se incomodadas com o perfume ou até mesmo acabarem brigando com você, lembre-se de que o gênio contrário ou os espíritos inferiores não suportam ficar no mesmo espaço físico onde existam perfumes mágicos e acabam tentando fazer com que o seu uso seja interrompido.

Tabela de incensos: 
incensoburning1
Limpeza: Olibano, elemi,copal,cravo da índia, junipero, louro cedro, lavanda alecrim, salvia branca, sangue de dragão, sweetgrass.
Coragem: Elemi, sangue de dragão, balsamo do peru, olibano, palusanto, louro, lavanda, cedro, pinho, junipero, salvia branca, tomilho.
Criatividade: Anis estrelado, copal, cravo da índia, mastic, elemi, breuzinho, olibano, capim limão, junipero.
Relaxar: Lavanda, sândalo, vetiver, sandarac, nardo.
Meditação & oração: Sândalo, mirra, olibano, mastic, copal, nardo, Ladano, sangue de dragão, damar, aloes madeira.
Sono: Sândalo, nardo, galbano, mirra, salvia branca, lavanda.
Sonhos: Aloés madeira, mastic, louro, lavanda.
Amor: Sândalo, aloés copal, bejoin, mirra, vetiver, cássia, nardo, rosa patchuli.

 

INCENSO PARA OS DIAS DA SEMANA

2as. Feiras - Purificam e tranquilizam o ambiente.
- Lua
- Alfazema, Eucalipto.

3as. Feiras - Estimulante, dinamismo.
- Marte
- Canela, Cravo.

4as Feiras - Atividade intelectual, pensamento elevado, clareza mental.
- Mercúrio
- Jasmim, Mel.

5as. Feiras - Contra a apatia, depressão, desânimo. Elevam o pensamento.
Júpiter
- Violeta, Orquídea.


6as. Feiras - Contra problemas de fígado, contra o stress, insônia e pânico.
- Vênus
- Rosa, Musk.

Sábados - Contra depressão, tensão, insônia, bronquite. Relaxante.
- Saturno
- Sândalo, Pinho.

Domingos - Elevação do pensamento para os planos superiores. Acalma, tranquiliza o pensamento. Paz interior, comunhão com Deus.
- Sol
- Teúrgico .

Maneiras de se acender o Incenso
Se preferir acender com um isqueiro, é sinal que acredita em sua força mental e em seu pensamento positivo, para a limpeza que será feita.
Se preferir acender com um fósforo, significa que acredita que os elementos do ar, os silfos e silfídes, estarão ajudando na limpeza de sua casa.
Ao acender o incenso, mentalize uma oração (a que mais lhe agradar).


A.D.

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